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Mandatos coletivos propõem mais representatividade nas câmaras municipais

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Já ouviu falar em mandatos coletivos? Existentes no Brasil desde a década de 1990, foram nas eleições de 2018 que alcançaram mais visibilidade e conquistaram cargos legislativos pelo país. A proposta, de um modo geral, é trazer mais representatividade à política, participação e diálogo mais amplo com a sociedade. Nesse modelo, o político divide o mandato, as decisões, o gabinete e o salário com outras pessoas, geralmente um grupo com ideologias semelhantes.

A Justiça Eleitoral não prevê esse modelo de mandato; ao lançar a candidatura, apenas um integrante aparece registrado. Ele é quem participará das comissões e votações e representará o restante do grupo.

NA REGIÃO OESTE

Atualmente, não há coletivos ocupando a bancada de nenhuma câmara municipal dentre as 11 cidades que compõem o Cioste. Há, porém, candidaturas coletivas que buscam o poder legislativo nas cidades de Cotia, Osasco, Barueri, Carapicuíba e Itapevi.

Em Osasco, Peterson Moura e Diógenes Barbosa buscam um mandato coletivo pelo PROS. No mesmo município, a “Mandata AtivOz” é formada por três mulheres e dois homens. Filiados ao Psol, buscam despertar consciência política e de classe na comunidade osasquense e fortalecer o apoio popular, além de defender pautas ligadas ao feminismo, igualdade e diversidade.

Esses mesmos temas norteiam a maioria das chapas coletivas da região. Em Cotia, por exemplo, o Mandato Coletivo Feminino (Psol) é formado por cinco mulheres e busca ocupar um espaço que tem sido exclusivo dos homens: há 38 anos a cidade de Cotia não possui uma mulher no legislativo.

Em Barueri, outro grupo formado por mulheres – o Juntas por Barueri – tenta seu espaço na câmera, também pelo Psol. 

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