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Jandira: Atual prefeito e candidato à reeleição pelo PTB, Paulo Barufi sofre nova derrota

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Paulo Barufi, atual prefeito de Jandira e candidato à reeleição pelo PTB (Foto: Divulgação/Secom Jandira)

Pela segunda vez em pouco menos de um mês, o atual prefeito de Jandira e candidato à reeleição, Paulo Barufi (PTB), teve o material de campanha apreendido pela Justiça Eleitoral. Na primeira vez, também noticiada pela reportagem do Giro S/A, foram apreendidas as chamadas ‘placas pirulito’, proibidas nas eleições municipais de 2020. A primeira ação teve início com uma representação movida pelo escritório BNZ Advogados, na qual o advogado Tony Chalita, que representa o candidato Henri Sato (PSDB), apresentou provas de que Barufi estava utilizando a propaganda vedada pela legislação em ambientes também proibidos, ou seja, dentro de estabelecimentos comerciais.

Desta vez, Barufi foi punido no último dia 2 de novembro pela juíza eleitoral Juliana Moraes Corregiari Bei, por contratação de empresa de banners e adesivos que também presta serviços para a prefeitura de Jandira. O pedido foi realizado pelo candidato a vereador Osvaldo Gomes da Silva, conhecido como Maradona (Solidariedade).

No despacho, a juíza ressalta: “há indícios contundentes da utilização de empresa contratada pelo município para a produção de material de campanha dos investigados Paulo Barufi e Ana Paula Correa Leite (PL), candidata a vice-prefeita. Conforme se verifica dos documentos que instruem o pedido, a empresa M.A.F Garcia Filho Serviços Eireli foi contratada pelo município para confecção de banners e adesivos. A empresa C.C.M Garcia Letreiros Eireli, por sua vez, foi contratada pelos investigados para a produção de banner e adesivos para a campanha eleitoral em curso. Ocorre que ambas as empresas usam o mesmo nome fantasia (SUPRIART)”.

No documento, a juíza continua: “diante disso, concedo, parcialmente, a tutela de urgência para determinar a imediata apreensão de todo material de campanha dos investigados encontrado na sede da empresa M.A.F Garcia Filho Serviços Eireli, e proibir o investigado de utilizar em qualquer ato de campanha o material supostamente produzido pela empresa C.C.M Garcia Letreiros Eireli sob pena de R$ 10 mil por ato realizado em descumprimento à presente determinação”.

A busca e apreensão aconteceu na tarde de sábado (7), por volta das 17h, na sede da empresa. A reportagem do jornal Giro S/A entrou em contato com a assessoria do prefeito e candidato à reeleição, mas ainda não obteve retorno até o fechamento da matéria.

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