No caso dos apartamentos, a faixa de preço preferida pelo consumidor ficou em até R$ 250 mil, para imóveis de dois dormitórios e área útil até 50 m²
Segundo recente pesquisa divulgada pelo Conselho Regional de Corretores de Imóveis do estado de São Paulo (Crecisp), as vendas de casas e apartamentos registraram alta de 48,89% no mês de agosto de 2023, em comparação com o mês de julho deste ano.
Por outro lado, houve queda de 61,33% no volume de contratos de locação assinados no período. Confira mais detalhes, como valores, número de dormitórios e localização dos imóveis vendidos e alugados em Osasco e região, apurados pela reportagem do GIRO.
Crecisp: veja o acumulado do mês de agosto
A pesquisa apontou que as casas com valores até R$ 300 mil foram as mais comercializadas em agosto. Outra característica demonstrada foi o perfil do tipo de imóvel. Os que tinham dois dormitórios e área útil variando entre 51 m² e 100 m² acabaram sendo os mais procurados pelos compradores.
No caso dos apartamentos, a faixa de preço preferida pelo consumidor ficou em até R$ 250 mil, para imóveis de dois dormitórios e área útil até 50 m².
Do total, 41,8% das propriedades vendidas em agosto estavam situadas na periferia, 32,8% em áreas nobres e 25,4% nas regiões centrais. Em relação às modalidades de venda, 51,7% dos negócios foram financiados pela CAIXA e 20,7% por outros bancos, enquanto 13,8% foram parcelados diretamente pelos proprietários e 13,8% foram fechados à vista. Não ocorreram vendas na modalidade consórcio.
Vendas
Casas: 47,10%; Apartamentos: 52,9%
Locações em agosto
Já a faixa de preço de locação de preferência dos inquilinos de casas na região de Osasco foi de até R$ 1.500,00, para casas com dois dormitórios e uma área útil de 50 a 100 m². O valor de aluguel de apartamentos ficou em R$ 2.500,00, para imóveis com 2 e 3 dormitórios e uma área útil de até 200 m².
A principal garantia locatícia escolhida pelos locatários foi o depósito caução. Os novos inquilinos optaram por imóveis situados na periferia (57,1%), nos bairros mais nobres (14,3%) e nas áreas centrais (28,6%).
Em relação aos locatários que encerraram os contratos, 43,8% foram de imóveis com aluguel mais barato, 31,3% para imóveis com aluguel mais caro, e 25% não informaram o motivo da mudança.
Locação
Casas: 76,9%; Apartamentos: 23,1%
Metodologia
Para formatar o levantamento, o Crecisp consultou 29 imobiliárias com forte atuação em cidades da região metropolitana. Barueri, Cajamar, Carapicuíba, Cotia, Jandira, Itapevi, Osasco, Santana de Parnaíba e Vargem Grande Paulista, além de Caieiras, Embu das Artes, Embu-Guaçu, Juquitiba, Francisco Morato, Franco da Rocha, São Lourenço da Serra, Itapecerica da Serra e Taboão da Serra, fizeram parte do levantamento.
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