Logo Giro
Search
Close this search box.
giro

Otimismo dos comerciantes cresce no mês de maio, segundo CNC

Logo Giro
Entre janeiro e março, as pessoas passaram a circular mais pelas lojas (Divulgação/Freepik)

Os comerciantes estão mais otimistas. É o que mostra o Índice de Confiança do Empresário do Comércio (Icec) do mês de maio, apurado pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC). O índice alcançou 120,2 pontos, após o volume de vendas no varejo apresentar altas consecutivas. O valor é o maior nível desde dezembro do ano passado. O indicador chegou ao patamar com elevação de 5,7% na passagem mensal. Já na comparação com maio de 2021, o avanço é ainda mais elevado, de 31,6%.

Segundo a CNC, ao chegar a 102,2 pontos, o indicador de avaliação dos comerciantes sobre as condições atuais voltou à zona favorável. Houve resultado positivo também no índice Expectativas do Empresário do Comércio, que com o percentual de 3,7% teve a primeira alta depois de quatro meses consecutivos de queda.

“As variações positivas entre janeiro e março, do volume de vendas, com mais pessoas circulando nas lojas, e o crescimento da Intenção de Consumo das Famílias, a despeito da inflação e dos juros altos, melhoraram a percepção dos empresários sobre as condições correntes”, afirma José Roberto Tadros, presidente da CNC. Para Tadros, os dados indicam que os comerciantes esperam um segundo semestre mais favorável diante do contexto atual.

Empresas menores

A melhora da confiança das empresas de pequeno porte foi outro fator positivo no indicador, com o otimismo crescendo 32% no ano encerrado em maio. Já o otimismo do grande varejo elevou 10,2%. Segundo avaliação da entidade, a normalização do fluxo de consumidores nas lojas até abril animou os pequenos comerciantes, já que a modalidade de venda em pontos físicos responde majoritariamente pelo faturamento dessas empresas.

Izis Ferreira, economista da CNC responsável pela pesquisa,destaca que, diante desse cenário, foi revisada para cima a projeção de crescimento das vendas este ano, estimando-se avanço de 1,5%. “Espera-se que as medidas de suporte à renda e ao consumo, como os saques extraordinários do FGTS e a antecipação dos benefícios do INSS, tenham efeitos mais concentrados no consumo e pagamento de dívidas na segunda metade do ano”, analisa Izis.

Com informações da Agência Brasil.

Receba nossas notícias em seu e-mail