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Carapicuíba, Cotia, e Jandira fazem estudo para adesão ao piso salarial para professores

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Prefeitos Josué Ramos, Rogério Franco, Rogério Lins e Marcos Neves (Francisco Cepeda e Marcelo Collim/Giro S/A)

Cidades organizam estudo de impacto financeiro para tentar viabilizar o pagamento do piso e evitar que gestores sejam enquadrados na Lei de Responsabilidade. Outros municípios já pagam o valor

O Ministério da Educação (MEC) definiu em R$ 4.420,55 o novo valor do piso salarial dos professores de escolas públicas. Um aumento de 14,95% com relação ao piso de 2022, que era de R$ 3.845,63. Entre as cidades que compõem a região oeste da Grande São Paulo, que integram o consórcio Cioeste, os municípios de Cotia e Jandira responderam, por meio de nota, que iniciaram estudos para viabilizar o pagamento do piso salarial.

Já em Carapicuíba, o prefeito Marcos Neves (PSDB), garantiu em entrevista ao GIRO, que a administração fará um estudo para definir essa questão. A entrevista foi concedida após uma passeata, na manhã de segunda-feira (23), cobrando o pagamento do piso e também do Fundeb. “Os professores foram atendidos pela minha secretária, que explicou que seguimos fazendo uma análise das nossas finanças para definir essa questão”, garantiu.

O prefeito de Vargem Grande Paulista, Josué Ramos (PL), encaminhou um Projeto de Lei à Câmara Municipal para adequar o piso dos professores. “Assim como nos anos anteriores, em que fomos uma das poucas cidades da região metropolitana de São Paulo a conceder reajuste salarial aos professores e demais servidores, estamos demonstrando mais uma vez a responsabilidade na gestão fiscal”, destacou.

Além disso, o prefeito garante que o município tem um dos melhores salários da região, a exemplo dos professores que, com o novo reajuste, passarão a receber quase 20% a mais que o piso nacional para 30 horas trabalhadas. “Dentro da capacidade orçamentária do município, este reajuste representa servidores mais valorizados, com um poder de compra maior e prestando serviços públicos de qualidade à população. Aproveito para agradecer o empenho e dedicação de cada servidor em construir uma cidade que todos tenham orgulho de viver”, acrescentou Josué.

Ainda na região, Osasco afirmou que paga acima do piso estabelecido para MEC. Segundo a administração, o Piso Nacional dos Professores anunciado pelo Governo Federal é de R$ 4.420,55 por uma jornada de 40 horas semanais ou 200 horas mensais, ou seja, R$ 22,10 reais por aula, mas a cidade paga hoje R$ 22,20 reais por aula, remunerando acima do Piso Nacional. “Os professores têm 3 jornadas diferentes: nas creches são 31 horas semanais ou 155 horas mensais que corresponde ao salário de R$ 3.441,00. Nas EMEIs e EJAs as jornadas são de 21 horas semanais ou 105 horas mensais com o salário de R$ 2.331,00. Já as EMEFs possuem jornadas de 27 horas semanais ou 135 horas mensais com o salário de R$ 2.997,00. Nos 3 casos, Osasco está acima do Piso Nacional”, disse através de nota. 

As cidades de Barueri, Cajamar, Santana de Parnaíba, São Roque e Itapevi não responderam até o fechamento desta edição.


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