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Barueri lidera índice IFDM na região

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Exceto Osasco, outras cinco cidades da região – Barueri, Parnaíba, Cotia, Itapevi e Carapicuíba –tiveram queda no Índice Firjan de Desenvolvimento Municipal (IFDM) do ano base 2016 em relação ao ano anterior.

Apesar de serem municípios com boa proporção de alto desenvolvimento de forma geral – levando em conta as áreas de Educação, Saúde e Emprego e Renda – a crise se manifestou fortemente na vertente Emprego e Renda, avaliada pelo IFDM.

Para Rodrigo Salgado, especialista em Direito Econômico e Economia Política da Faculdade de Direito da Universidade Presbiteriana Mackenzie, IFDM é importante por três motivos: “Formular e acompanhar políticas públicas e cumprir metas e objetivos de desenvolvimento; auxiliar a pesquisa de universidades, entidades governamentais e ONGs e ‘popularizar’ dados para o grande público. O índice da Firjan ainda tem o mérito de ser de fácil entendimento, assim como o GINI e o IDH, por exemplo.”

Para ele, a crise desarticulou setores inteiros da economia nacional e trouxe consequências quase imediatas às economias municipais. “Todos esses municípios têm algo em comum: em alguma medida, são cidades dormitório da região metropolitana de São Paulo”, diz Rodrigo, referindo-se à Região Oeste. “Isso significa que uma parte importante de seus moradores têm emprego em outra municipalidade. E quando há uma crise em nível nacional o efeito é ainda mais perverso, dado que o desemprego de uma cidade afeta diretamente o emprego e renda de outra, especialmente no setor de serviços e construção civil. Outro problema é que a queda de emprego e renda levam a uma menor arrecadação de ISS e IPTU.”

Apesar da queda, puxada para baixo pelo índice de Emprego e Renda desde 2013, Barueri lidera o ranking da região, com destaque à performance em Saúde e Educação.

Embora sejam índices de dois anos anteriores, eles não refletem necessariamente ações das gestões na época. “Saúde e educação são índices que se sustentam no decorrer dos anos. Já o do emprego é mais pontual”, pondera Raphael Verissimo, analista de Estudos Econômicos do Sistema Firjan. “Eles são usados como ferramenta de gestão, um indicador de melhora e controle para direcionar melhor a gestão”, explica.

A pesquisa completa está no link: www.firjan.com.br/ifdm.

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