O saldo da aplicação na caderneta de poupança subiu pela 2ª vez no ano, com o registro de mais depósitos do que saques no mês de maio
De acordo com relatório do Banco Central (BC), divulgado nesta sexta-feira, 7 de junho, as entradas na poupança superaram as saídas em R$ 8,2 bilhões. O saldo da aplicação na caderneta de poupança subiu pela 2ª vez no ano, com o registro de mais depósitos do que saques no mês de maio. As informações são da Agência Brasil.
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Poupança: rendimentos de R$ 5,2 bi
No mês passado, foram aplicados R$ 362,5 bilhões, contra saques de R$ 354,3 bilhões. Os rendimentos creditados nas contas de poupança somaram R$ 5,2 bilhões. Com isso, o saldo da poupança é de R$ 993,3 bilhões.
No mês anterior, ou seja, abril de 2024, houve saída líquida (mais saques que depósitos) de R$ 1,1 bilhão, assim como em janeiro (R$ 20,1 bilhões) e fevereiro (R$ 3,8 bilhões). Já em março, o resultado foi positivo, com R$ 1,3 bilhão a mais em depósitos.
O contraste positivo também é constatado entre maio de 2024 o mesmo período do ano passado, quando os brasileiros sacaram R$ 11,7 bilhões a mais do que depositaram na poupança.
Endividamento das famílias
O elevado endividamento da população no ano de 2023 levou a uma grande saída líquida (mais saques que depósitos) da caderneta de poupança no valor de R$ 87,8 bilhões. Porém não superou o registrado em 2022, quando a fuga líquida foi recorde, de R$ 103,24 bilhões, em um cenário de inflação e endividamento altos.
Os saques na poupança se dão, também, porque a manutenção da Selic – a taxa básica de juros – em alta estimula a aplicação em investimentos com melhor desempenho. De março de 2021 a agosto de 2022, o Comitê de Política Monetária (Copom) do BC elevou a Selic por 12 vezes consecutivas, em um ciclo de aperto monetário que começou em meio à elevação dos preços de alimentos, de energia e de combustíveis.
De agosto de 2022 a agosto de 2023, a taxa ficou em 13,75% ao ano, por sete vezes seguidas. Com o controle dos preços, o Banco Central começou a fazer os cortes na Selic. Hoje, a taxa básica está em 10,5% ao ano. Porém, com expectativas de inflação acima da meta e com um cenário macroeconômico mais desafiador, a autoridade monetária arrefeceu a redução dos juros.
Com informações da Agência Brasil.
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