Produtos falsificados eram produzidos e distribuídos em Itapevi e outras cidades da região; dois adultos foram presos e três adolescentes apreendidos na ação
Uma operação da Polícia Civil desativou, nesta segunda-feira (22), uma fábrica clandestina de perfumes que funcionava em um sítio na Rua Nigéria, bairro Monte Serrat, em Itapevi. O local era usado para a produção e comercialização de fragrâncias falsificadas de marcas conhecidas.
A ação foi deflagrada após investigação baseada em denúncias anônimas que apontavam o local como ponto de fabricação e distribuição irregular de perfumes para cidades vizinhas. Após o trabalho de campo, os policiais identificaram o imóvel usado exclusivamente para a produção dos itens ilegais.
No local, foram surpreendidos três adolescentes e dois adultos atuando na linha de produção clandestina. A equipe do Instituto de Criminalística (IC) e a Vigilância Sanitária foram acionadas para perícia e avaliação das condições do espaço.
Os dois adultos foram presos em flagrante e responderão por falsificação de produtos terapêuticos ou medicinais, associação criminosa e corrupção de menores. Já os adolescentes foram responsabilizados por atos infracionais análogos à falsificação e à associação criminosa. Na sequência, eles foram liberados na presença de seus responsáveis, conforme prevê o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA).
No local, a polícia apreendeu grande quantidade de produtos falsificados e equipamentos industriais. Ao todo, foram recolhidos: 1.220 unidades de perfumes e hidratantes de diversas marcas falsificadas; 58 sacos com 800 borrifadores; 18 fardos com 500 frascos plásticos vazios; 42 caixas com embalagens de marcas variadas; 49 caixas com cerca de 1.200 embalagens diversas; 27 galões vazios de álcool; 34 caixas com 104 frascos vazios; 6 máquinas encanadoras; 2 compressores; 1 misturador industrial; 1 seladora e um veículo para fazer o transporte dos produtos falsificados.
A Polícia Civil segue com as investigações para identificar outros envolvidos no esquema e apurar o alcance da rede de distribuição clandestina.
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