Marina Rodrigues de Lima, que é diretora da creche em Osasco, é investigada pela polícia por maus-tratos. Ela foi presa em Ibiúna, no interior de SP
A Justiça de São Paulo manteve neste sábado (15) a prisão temporária da dona e diretora de uma creche particular em Osasco. Ela foi filmada, por uma funcionário, agredidendo com vários tapas tapas o rosto de um menino de 2 anos. As imagens das agressões foram publicadas nas redes sociais.
Marina Rodrigues de Lima foi presa pela polícia na sexta-feira (14), em Ibiúna, interior do estado, em cumprimento a um mandado judicial de prisão decretado dois dias antes. Ela passou por audiência de custódia, na cidade de Sorocaba, onde foi mantida a prisão. A mulher deve ser levada durante a semana para Osasco, onde será interrogada na sede do 8º Distrito Polícia, que investiga o caso.
Segundo a Polícia Civil, Marina está sendo investigada por suspeita de maus-tratos, lesão corporal, submeter criança ou adolescente a vexame e tortura. Ela é responsável pela Escola de Educação Infantil Alegria de Saber, também em Osasco.
Creche de Osasco perdeu alvará
No dia 7 de fevereiro, logo após as imagens serem publicadas nas redes sociais, a Prefeitura de Osasco cassou o alvará de funcionamento da creche particular, onde ocorreu o caso de agressão da criança. A informação foi divulgada, pelo prefeito Gerson Pessoa (Podemos) em suas redes sociais.
“Pessoal, está cassado o alvará de funcionamento daquela unidade de creche particular, que nós recebemos a denúncia na data de ontem (06) ”, comunicou o gestor público.
“Há pouco recebi aqui uma comissão de responsáveis, pais e mães de alunos que estavam matriculados nessa escola, juntamente com a nossa Secretaria da Infância e da Juventude, com os conselheiros tutelares que desde ontem estão acompanhando de perto esse caso, para que nós, enquanto Prefeitura, possamos oferecer todo o suporte necessário”, explicou Gerson Pessoa.
Mais detalhes da cassação de creche em Osasco
Além de cassar o alvará da creche, o prefeito colocou à disposição dos pais, cujos os filhos estudavam na unidade, vagas na rede municipal de ensino de Osasco.
“Nós oferecemos a oportunidade de vagas na rede municipal para acolher essas crianças. Aqui em Osasco, nós não iremos tolerar atitudes como aquela, seja em escolas públicas ou privadas. As nossas crianças merecem respeito, amor e carinho”, concluiu o gestor público.
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