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Cobrança de impostos no Brasil bate recorde e chega aos R$ 2,5 trilhões

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Os impostos continuam pesando no bolso do brasileiro e bateram recorde em 2019: o chamado Impostômetro, medido pela Associação Comercial de São Paulo (ACSP), atingiu a marca de R$ 2,5 trilhões no dia 31 de dezembro, alta de quase 5% em relação a 2018.

O valor de impostos, taxas e contribuições pagos pelo contribuintes superou o total arrecadado em 2018, que foi de 2,388 trilhões, que também foi recorde diante de uma economia com baixo crescimento e indefinições.

O economista da ACSP, Marcel Solimeo, afirma que essa disparada não deve parar. “Acredito que a carga de tributária, nos próximos anos, deve permanecer alta. Possivelmente, o único fator que pode colaborar com a diminuição dos tributos é o controle nos gastos. Caso não haja esse esforço, o Brasil continuará tendo impostos elevados e nada disso retorna à população.”

Para Solimeo, trata-se de uma tributação de primeiro mundo que deveria retornar à população por meio de serviços essenciais e políticas públicas de qualidade. Para se ter ideia, há cinco anos o Impostômetro registrava R$ 1,9 tri.

Compare

Com essa soma exorbitante de R$ 2,5 trilhões de impostos pagos pelos brasileiros, a ACSP calcula que o valor representa: 

– A compra de 2.693.391 apartamentos com 3 quartos, 1 suíte, 2 garagens, 124 m², em Santo André (SP)

– Pagamento de 50 salários mínimos por mês durante 4.455.449 anos.

– Rendimento de juros R$ 20.209.235 por hora.

– Rendimento de juros R$ 336.822 por minuto.

– Para transportar esse dinheiro em notas de R$ 100 seriam necessários 826 containers de 20 pés.

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