Uma das maiores plataformas de delivery do Brasil, o iFood, sediado em Osasco, anunciou que vai disponibilizar R$ 8 milhões em fundo temporário até o final de 2021. O objetivo com a ação é minimizar os impactos da alta dos combustíveis no dia a dia dos entregadores. O valor será repassado em novembro e dezembro, sendo R$ 4 milhões em cada mês.
E, pela segunda vez em 2021, a empresa irá reajustar os valores das rotas. A partir de novembro, haverá incremento nacional no quilômetro rodado, representando ganho de até 8%. Isso significa ganhos em todas as rotas percorridas, principalmente em trechos mais compridos.
“Os entregadores são parte essencial do ecossistema iFood. Por isso, investimos permanentemente em iniciativas que contribuem para a melhoria do dia a dia dos nossos parceiros”, afirma Claudia Storch, diretora de logística.
Tarifas
A primeira vez, esse ano, em que a empresa reajustou sua tarifa mínima de entrega foi em abril. Independentemente da distância percorrida, o valor de uma rota começa em R$5,31. Rotas mais longas têm acréscimo por quilômetro rodado. Os valores variam e levam em conta fatores como a distância percorrida, cidade, dia da semana, condições climáticas do dia e modal utilizado.
Em 2020, os entregadores mais ativos na plataforma aumentaram seus ganhos em 17%. Hoje, a média por hora trabalhada corresponde a cerca de cinco vezes o valor equivalente à hora do salário mínimo. Em datas comemorativas, finais de semana e feriados, ou seja, momentos de maior demanda, o iFood aplica valores adicionais à rota para incentivar seus parceiros entregadores.
Segundo os últimos dados da empresa, em março o iFood chegou à marca de 60 milhões de pedidos no mês. São mais de 270 mil estabelecimentos parceiros em mais de 1.200 municípios. Atualmente, são 200 mil entregadores ativos na plataforma mensalmente. Desde o início da pandemia da covid-19, foram investidos R$ 144 milhões em ações voltadas à proteção dos entregadores. A plataforma conta com mais de quatro mil colaboradores.







