Medido pela Fundação Getulio Vargas (FGV), o Índice de Confiança Empresarial subiu 1,5 ponto em dezembro de 2019, indo para 97,1 pontos. Este é o maior nível do índice desde janeiro, fechando o ano com um saldo acumulado positivo em 1,2 ponto, em uma escala de zero a 200 pontos. O levantamento mede a confiança dos empresários de quatro segmentos: indústria, serviços, comércio e construção.
Segundo especialistas, o ano passado terminou com resultado positivo para a confiança empresarial. A percepção dos empresários sobre a situação atual dos negócios elevou para o maior patamar desde 2014, porém abaixo dos níveis considerados normais. Por outro lado, as expectativas se mantiveram em 100 pontos, com acomodação do comércio, liberação do FGTS e otimismo da construção. A incerteza continua em nível elevado e a sua redução é necessária para que as empresas voltem a investir.
O índice que mede a percepção atual dos empresários subiu 1,7 ponto, para 94,5 pontos, o maior nível desde abril de 2014 (96,5 pontos). O Índice de Expectativas se manteve relativamente estável ao recuar 0,1 ponto, para 100,1 pontos, permanecendo em nível neutro, ou seja, nem pessimista e nem otimista.
Em dezembro, a confiança da indústria subiu 3,2 pontos e fechou 2019 crescendo, em média, 1,5 ponto no quarto trimestre em relação ao trimestre anterior.
A confiança da construção, que vem aumentando desde o final do segundo trimestre de 2019 (com exceção de setembro), atingiu 92,3 pontos em dezembro, maior nível desde junho de 2014 (92,9 pontos).