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EDUCAÇÃO FINANCEIRA: confira as dicas de como gastar o 13º salário e fazer sobrar dinheiro

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Pesquise bastante e dê preferência aos pagamentos à vista ou parcelamento em poucas prestações para evitar novo endividamento (Divulgação/Freepik)

O pagamento do 13º salário é um dos pagamentos que o trabalhador mais espera no final de ano. Segundo pesquisa da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL), as formas mais comuns de utilizar o 13º salário são as compras de presentes (32%) e as comemorações de Natal e Ano Novo (21%). Mas como gastá-lo de forma consciente, sem gerar dívidas?

O professor Leandro Silva, coordenador dos cursos de Gestão EAD do Centro Universitário Newton Paiva, afirma que o décimo terceiro salário é uma parte importante da renda dos trabalhadores. “A escolha de como ele será utilizado depende
do histórico orçamentário de cada família. Caso haja financiamentos ou dívidas significativas, o ideal é quitá-las ou buscar renegociações que permitam reduzi-las”, orienta Silva. Ou seja, o ideal é priorizar a regularização dos débitos em relação aos novos gastos para, consequentemente, reduzir a possibilidade de superendividamento no ano seguinte.

O próximo passo diz respeito aos investimentos. “Manter uma reserva de emergência é uma forma de se resguardar no curto e médio prazo, e deveria ser um objetivo de toda família. A referência para esse tipo de investimento deve ser o próprio orçamento”, destaca o professor, que acrescenta “o ideal é que se reserve uma quantia que permitiria preservar o padrão de vida por aproximadamente seis meses em caso de imprevistos.”

As dívidas foram quitadas e a reserva garantida? Então, o consumidor pode partir para o planejamento de compras, viagens e festas. “Pesquise bastante e dê preferência aos pagamentos à vista ou parcelamento em poucas prestações, de forma a se evitar um ciclo vicioso com um novo endividamento”, recomenda o especialista.
Silva baseia-se na avaliação do mercado e nos erros mais comuns cometidos pelo consumidor. “É importante fazer um planejamento do ano, já contando com as contas a pagar, os possíveis imprevistos e com o cenário de instabilidade econômica em que vivemos. Por fim, é importante se lembrar da máxima do equilíbrio financeiro e nunca gastar mais do que se ganha”, finaliza ele.

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