Um golpe utiliza este joguinhos para infiltrar um vírus no aparelho dos usuários para acessar aplicativos bancários e roubar o dinheiro das contas
Você costuma usar jogos no celular? Se sim, tome cuidado! Um golpe utiliza estes joguinhos para infiltrar um vírus no aparelho dos usuários para acessar aplicativos bancários e, consequentemente, roubar o dinheiro das contas via Pix. As informações são da CNN Brasil.
Essa modalidade de golpe é uma evolução da “Mão Fantasma” e promove fraudes bancárias de forma automático no celular da vítima. Segundo eles, o trojan bancário se esconde atrás de um aplicativo falso, que se disfarça em outros aplicativos populares e oferece prêmios para quem joga. Eles estão disponíveis nas lojas oficiais.
E, pasmem, o golpe por meio do vírus ocorre com autorização da vítima. Quando o aplicativo é instalado, o trojan bancário pede permissão de acessibilidade por meio de uma mensagem que aparecerá até que a vítima aceite. Essa é uma ferramenta nativa de celulares com sistema operacional Android criada para pessoas com deficiência que precisam usar o celular.
Mesmo quando o celular está desligado, o crime pode acontecer. Há ainda uma solução pensada para usuários que colocam reconhecimento facial ou autenticação biométrica como trava para acessar o aplicativo do banco. Nesse caso, o vírus espera a vítima abrir a plataforma, tentar fazer uma transferência e redireciona o Pix.
Segundo especialistas, quando um PIX é feito, o malware ATS bloqueia a tela na etapa “processando transferência”. Enquanto a pessoa espera, o vírus clica em “voltar” e altera o destinatário e o valor da transferência. Essa troca ocorre rapidamente, justamente porquê todo o processo foi automatizado. Quando a tela retorna para o correntista colocar a senha, a troca foi feita. Por isso a sensação de que há o redirecionamento.
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Vírus que rouba Pix: como evitar
1 – Baixe aplicativos apenas da loja oficial
Apesar de existirem apps maliciosos nestas lojas, a chance de ser enganado diminui. Sem falar que as empresas removem o aplicativo malicioso, dando mais trabalho para o criminoso. Já as lojas não-oficiais não têm o mesmo cuidado. Além disso, o site pode ser falso.
2 – Nunca dê a permissão de acessibilidade
Todos os trojans bancários modernos precisam dessa autorização para funcionar. Por outro lado, essa funcionalidade só é necessária caso a pessoa tenha alguma limitação física. Ou seja, se um app pedir essa autorização, há grandes chances de ser golpe.
3 – Habilite a autenticação de dois fatores (2FA)
Proteja suas contas online, especialmente as vinculadas a métodos de pagamento, com 2FA.
4 – Use uma solução de segurança
Ela impedirá tanto o acesso do site falso onde se baixo o trojan bancário quanto sua instalação. Proteja o celular da mesma forma que o computador ou notebook.
Com informações da CNN Brasil.
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