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Vereadores de Barueri se manifestam contra decisão do STF, que suspendeu novo piso salarial da enfermagem

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"E faço um apelo ao Rubens Furlan. Tenho certeza que ele pagará o teto dos enfermeiros desse município. Barueri precisa dar exemplo e mostrar que aqui tem comando", disse o parlamentar Keu Oliveira (Divulgação/Reprodução Redes Sociais)

Em sessão realizada na Câmara Municipal, o vereador Keu Oliveira (PTB) afirmou: “Faço um apelo ao prefeito Rubens Furlan. Tenho certeza que ele pagará o teto dos enfermeiros desse município. Barueri precisa dar exemplo e mostrar que aqui tem comando”

“O ministro Roberto Barroso suspendeu por 60 dias. Mas acredito que não poderia ter feito”, afirmou indignado o vereador Keu Oliveira (PTB), na sessão realizada terça-feira (6), na Câmara Municipal de Barueri. O parlamentar abordou a suspensão dada pelo ministro do Superior Tribunal Federal, Luís Roberto Barroso, ao piso salarial da enfermagem no domingo (4). O piso foi sancionado pelo presidente da República, Jair Bolsonaro (PL), em 4 de agosto, com veto. O magistrado deu 60 dias para que sejam prestadas informações sobre o impacto financeiro com o novo valor de R$ 4.750.

“Até mesmo quem pode pagar já deveria estar pagando. Municípios que não conseguem pagar devem correr atrás do governo federal e do governo estadual. Essas pessoas sofrem para salvar vidas. Conheço profissionais que trabalham em três empregos para complementar renda”, afirmou Keu, que acrescentou: “E faço um apelo ao Rubens Furlan. Tenho certeza que ele pagará o teto dos enfermeiros desse município. Barueri precisa dar exemplo e mostrar que aqui tem comando.”

O vereador Helio Junior (PL) também abordou a questão. “Aqui em Barueri temos uma defasagem grande. Conversamos no início do meu mandato com o prefeito para equiparar o salário da enfermagem. Precisamos nos unir para conseguir melhorar o salário desses guerreiros. Sem o enfermeiro e o técnico de enfermagem, o Pronto-Socorro e a UBS não andam”, disse ele.

Por último, a vereadora dra Claudia (PDT) se manifestou. “Fiquei feliz com a aprovação da lei, mas muito triste quando teve o veto de um ministro. A enfermagem traablhou demais com a covid-19. Foram cargas exaustivas em emergências e UTIs. Precisamos nos unir para lutarmos por um salário mais digno para esta classe, que faz horas extras para se sustentar porque aquele salário não é suficiente”, ressaltou Dra. Claudia, que também é a favor de mais qualificação na área da saúde.

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