Vereadores da região que disputam cargos eletivos nas eleições aumentaram seus patrimônios desde o pleito anterior.
O presidente da Câmara de Osasco, Dr. Lindoso (PSDB), apresentou de 2016 para 2018 uma variação patrimonial de 73,13%. O tucano declarou em 2016 R$ 875.067,32 e agora R$ 1,515 milhão.
De Paula (PSDB) teve de 2016 para 2018 uma variação patrimonial de 40,95% (foi de R$ 1.228,294,35 para R$ 1.731.292). Nesse mesmo período, Ralfi Silva (Pode) foi de R$ 175,674 mil para R$ 246,7 mil, alta de 40,43%. Pelé da Cândida (PSC) perdeu 19,99%: de R$ 1,345 milhão para
R$ 1,076 milhão (entre 2012 e 2018 ele teve alta de 299,9%). Daniel Matias (PRB) apresentou crescimento de 100%, de R$ 80 mil para R$ 160 mil. Dra. Régia (PDT) foi de R$ 562 mil a R$ 823.843, 46,59% a mais. Tinha Di Ferreira (PTB) reduziu em 14,7% (R$ 139.518 para R$119.014). Didi (PSDB) não declarou bens nas eleições anteriores e atualmente registrou R$ 656 mil.
Dos legisladores carapicuibanos, Guto (PV) depreciou de 2016 para 2018 2,60% seu patrimônio declarado de R$ 308 mil para R$ 300 mil (de 12 a 18 saltou 776,55%). Fabinho Reis (PSD) saltou 1.517%, de
R$ 44,5 mil para R$ 720 mil. Néia Costa (PSB) não apresentou bens ao TSE.
Em Barueri, Robertinho Mendonça (SD) ampliou 199,16% de R$ 120.235,72 para R$ 359.701.
“O ideal seria que os candidatos usassem informações detalhadas do imposto de renda, mas indicando valor atualizado dos imóveis. Também seria preciso exigir declaração de familiares para verificar se não ocorreram transferências para ocultar bens”, explica Guilherme France, consultor da ONG Transparência Internacional.