Um prefeito e dois ex-prefeitos da região tiveram suas contas do exercício de 2017 rejeitadas pelo Tribunal de Contas de São Paulo. São eles: o prefeito Rogério Lins (Pode/Osasco) e os ex-prefeitos Dany Willian (PSD/Pirapora) e Lili Aymar (PDT/Araçariguama), afastada do cargo em 18/10 do ano passado, após o marido, o ex-prefeito Carlos Aymar, ter sido flagrado recebendo dinheiro dentro da Prefeitura.
Em Osasco, o prefeito Rogério Lins teve parecer desfavorável por não ter aplicado 25% da receita em Educação. Ao Giro S/A, o prefeito descartou o risco de inelegibilidade na eleição deste ano e ainda revelou que reúne documentos para ingressar com recurso. “O tribunal fez um apontamento na educação, mas eles não consideraram o programa Escola o Tempo Todo. Por isso, vamos ingressar com recurso para reverter o parecer, mas não existe risco de inelegibilidade para essa eleição”, garante Lins.
A ex-prefeita de Araçariguama Lili Aymar também teve uma série de apontamentos nas contas do exercício de 2017, entre eles, a falta da aplicação de 25% do orçamento em Educação. Lili foi eleita prefeita em 2016 e foi afastada do cargo em 2019 por uma determinação da Justiça. Lili ingressou com recurso para tentar retornar ao cargo, mas não obteve sucesso.
Já em Pirapora do Bom Jesus, o ex-prefeito Dany Willian assumiu o cargo após os votos de Raul Bueno, que foi eleito prefeito em 2016, após os votos serem zerados pela Justiça eleitoral. Bueno foi considerado inelegível pela Justiça. Dany que era presidente da Câmara assumiu a gestão e foi nomeado prefeito e passou a administrar a cidade. As contas foram rejeitadas por não ter falta a aplicação de 25% do orçamento na educação.
Com a determinação de uma nova eleição, Dany Willian deixou o cargo e retornou à Câmara após Gregório Maglio ter sido eleito suplementar em 2018.
