A Rappi foi fundada em 2015 e está no Brasil desde julho de 2017. Atualmente, a companhia atende 140 cidades em 24 estados
Com sede localizada em Osasco, a startup de entrega Rappi anunciou, na segunda-feira (10), a compra de outra startup, a Box Delivery, fundada em 2016 na cidade de Santos. A empresa do litoral sul paulista opera o modelo last mile, que é o último trecho da entrega de um produto, normalmente saindo do centro de distribuição até o destino final. O serviço atende principalmente o mercado de food service. O valor da negociação não foi divulgado. As informações são do portal G1.
Felipe Criniti, fundador da Box Deliver, afirmou que o negócio favorecerá todo o ecossistema de entrega, além de beneficiar restaurantes e os profissionais que estão nas ruas. “Unir a nossa expertise com a multiverticalidade da Rappi é a chave para garantir que nosso cliente não espere um minuto a mais que o necessário”, ressaltou Criniti.
Segundo Sebastian Mejia, fundador da Rappi, esse é um novo momento para o mercado e para a empresa. “O crescimento da Rappi, no mercado brasileiro e na América Latina, tem sido constante e consistente nos últimos anos. A aquisição de uma empresa especializada em last mile só reforça a potencialidade da Rappi no Brasil, que é um mercado prioritário para nós e ganha ainda mais protagonismo”, destacou Mejia.
O acordo de compra foi firmado e submetido ao Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade). O órgão, agora, fará a avaliação da aquisição até a conclusão completa do negócio.
Tamanho das empresas
A Rappi foi fundada em 2015 e está no Brasil desde julho de 2017. Atualmente, a companhia atende 140 cidades em 24 Estados, com foco nas capitais brasileiras.
Já a Box Delivery atua em 250 cidades brasileiras, de 18 estados, com 150 mil entregadores cadastrados. Em 2022, a empresa faturou R$ 200 milhões em 2022. Entre os seus clientes estão grandes redes de alimentação como McDonald´s, Burger King, Pizza Hut e Outback, além do serviço Zé Delivery, de entrega de bebidas da Ambev.
“Teremos de 10% a 15% da base de motoboys entregadores no Brasil”, disse Mejia, em reportagem do jornal Valor Econômico. O executivo ressaltou ainda que “nada muda na operação” em termos de clientes e da equipe, composta por 450 funcionários.
Com informações do portal G1 e do jornal Valor Econômico.