Segundo Katia Tomita, coordenadora do Procon Barueri, antes da pandemia, o munícipe demorava cerca de uma hora ou mais para ser atendido no órgão, ligado à Secretaria de Indústria, Comércio e Trabalho (Sict). “Agora, a espera não leva mais do que 10 minutos “estourando”, afirma Katia.
Durante a pandemia da covid-19, foram precisas novas medidas para otimizar a prestação de serviços e driblar a falta de atendimento presencial. Uma delas, talvez a principal, foi a adoção do agendamento online, que permanece até hoje. “Temos registro de resolutividade de 80% dos casos”, conta a profissional.
Um percentual significativo diante dos 10.594 atendimentos registrados no ano passado. Ou das 4.625 reclamações que deram entrada no Procon entre janeiro e abril de 2022. A maioria, tanto no ano passado quanto neste ano, diz respeito a cobranças indevidas por parte da Enel, empresa de distribuição de energia elétrica.
Nos primeiros quatro meses de 2022, a Enel foi contestada com 403 reclamações no Procon. Cobranças mais altas foram a principal alegação contra a companhia de energia. Em segundo lugar ficaram os serviços de telefonia, com 317 queixas. E em terceiro, com 202 registros, as reclamações foram para a prestação de serviços bancários.
Como agendar
Para agendamento no Procon Barueri, o munícipe deve acessar a página do Ganha Tempo no site da Prefeitura: (http://www.barueri.sp.gov.br/GanhaTempo/AgendamentosOnline.aspx).
Outro caminho é o site do próprio Procon estadual: https://consumidor2.procon.sp.gov.br/login.
Ao protocolar o agendamento da queixa no sistema, o cidadão é informado sobre quais documentos deve levar ao órgão, agilizando o atendimento. “Antes as pessoas chegavam sem nada e precisavam voltar depois com a documentação adequada. Agora os documentos já são informados no momento do agendamento digital”, acrescenta Kátia.
O recebimento de queixas de forma presencial ainda pode ser feito no prédio do Ganha Tempo, setor amarelo, onde fica o Procon de Barueri. Endereço: avenida Henriqueta Mendes Guerra, 550, Centro. “No atendimento presencial costumamos receber mais idosos, aqueles que não têm muita familiaridade com a tecnologia e meios digitais”, finaliza Kátia.
