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Novas iniciativas com participação do BNDES viabilizam atendimentos de saúde e manutenção de empregos dos brasileiros

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Durante uma coletiva realizada na noite de domingo (29), o presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Gustavo Montezano, anunciou novas iniciativas que complementam outras medidas iniciais de combate aos efeitos da pandemia do novo coronavírus. 
Dentre as principais ações apresentadas estão um reforço emergencial com foco em saúde e a operacionalização de mais de R$ 40 bilhões em recursos para financiar a folha de pagamento das empresas e evitar demissões. 
De acordo com o presidente do órgão, o banco recebeu diversas reclamações de todos os setores da economia, sobre empresários que não conseguiam acessar os bancos e estender a linha de crédito. Para isso, o BNDES criou um canal de transparência para dar maiores informações sobre o uso desse capital e suas formas de cotação, através do site http://www.bndes.gov.br/atuacaoagentes.
Para o pagamento de funcionários, o banco também criou uma linha de crédito voltada especificamente para a folha de pagamento das micros, pequenas e médio empresas. O banco ofertará até R$ 40 bilhões, através de uma parceria com o Tesouro Nacional, bancos públicos e privados e Banco Central. 
As empresas que poderão receber essa linha de crédito são aquelas com faturamento entre R$ 360 mil e R$ 10 milhões, que não tiveram problema no histórico de crédito nos últimos seis meses. A taxa de juros será fixa no valor de 3,75 e a carência do empréstimo tem seis de carência e 30 meses para quitação. As empresas que aderirem a essa linha de crédito não poderão demitir por dois meses os empregados que têm seus salários financiados.
O BNDES irá destinar mais de R$ 55 bilhões para o PIS/Pasesp, o valor mais baixo desde 1996. Antes da pandemia, a previsão para 2020 era financiar entre R$ 60 bilhões e R$ 70 bilhões. 
No programa “BNDES Apoio Emergencial ao Combate da Pandemia do Coronavírus” serão injetados R$ 2 bilhões no setor da saúde. O principal objetivo é a ampliação imediata da oferta de leitos emergenciais, bem como de materiais e equipamentos médicos e hospitalares. Empresas de outros setores que buscam converter suas produções em equipamentos e insumos para saúde serão contempladas. 
Ao mesmo tempo, o Programa buscará apoiar a ampliação do número de leitos de UTI, especialmente em regiões que apresentam níveis elevados de carência em infraestrutura. Com isso, o banco estima, através dessa linha de crédito, um aumento de três mil leitos no SUS, 15 mil respiradores, 5 mil monitores e 88 milhões de máscaras cirúrgicas.
Poderão participar do Programa empresas e instituições que:
• Atuam na montagem e disponibilização de leitos emergenciais provisórios para tratamento intensivo;
• Prestam serviços de saúde, de natureza privada com ou sem fins lucrativos;
• Atuam na produção e/ou comercialização de equipamentos, materiais, insumos, peças, componentes e/ou produtos para saúde,
• Pretendam adaptar sua atividade produtiva regular para atuar excepcionalmente no fornecimento de leitos, equipamentos, materiais, insumos, peças, componentes e/ou produtos para saúde.

O banco também divulgou iniciativas voltadas para ajudar estados e municípios e companhias aéreas, que devem ser anunciadas em breve e colocadas em prática até o fim de abril.

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