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Justiça suspende decisão para que Eataly desocupe prédio no Itaim Bibi

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Eataly tem até o dia 28 de fevereiro para deixar o imóvel no bairro do Itaim Bibi (Divulgação/Eatalt Brasil)

Nova decisão foi tomada na noite desta terça-feira (19). Desembargador aponta que despejo impossibilita a recuperação econômica do Eataly

Uma nova decisão do Tribunal de Justiça de São Paulo suspendeu a ação de despejo coercitivo do do centro gastronômico de luxo Eataly Brasil do imóvel que ocupa na Avenida Juscelino Kubitschek, no Itaim Bibi, Zona Sul da capital paulista. O estabelecimento tinha até o dia 28 de fevereiro para deixar o imóvel que pertece a Caoa Patrimonial.

Na decisão assinada pelo desembargador Sérgio Shimura, da 2ª Câmara Reservada de Drieito Empresarial, na noite desta quarta-feira (19), o magistrado aponta que o despejo do Eataly teria forte “repercussão no âmbito social e econômico. “Se houver a desocupação do imóvel, não haverá mais chances de recuperação econômica da empresa”, diz o texto.

Shimura afirmou ainda que a loja situada na Avenida Juscelino Kubitschek é o único endereço da Eataly Brasil e, portanto, ocasionaria também a imediata rescisão de dezenas de contratos de trabalhos.

Guerra judicial envolvendo o Eataly

O processo que terminou com a ação de despejo, começou em março do ano passado, quando a Caoa Patrimonial ingressou com um pedido para desocupação do imóvel alugado para o comércio.

Na terça-feira (18), uma decisão tomada pelo juiz Marcos Duque Gadelho Júnior, determinou o despejo e a expedição de urgência do mandado de desocupação contra a empresa do local.

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Eataly no Brasil

Entre 2015 e 2021, a operação do Eataly no Brasil estava sob responsabilidade do St. Marché, em parceria com a matriz italiana. Em 2022, a franquia foi comprada pelo grupo SouthRock, também dono da marca Subway no país.

Em 2023, o Eataly chegou a integrar a recuperação judicial da SouthRock, mas acabou deixando o processo após uma troca de controle – com a venda para o grupo Wings.

Em seu pedido de recuperação judicial, o Eataly afirma que o negócio foi duramente impactado pela pandemia de Covid-19, a partir de 2020, e pelos elevados custos de aluguel e importação de produtos.

A nova administração do grupo diz ter aplicado R$ 20 milhões para aliviar a crise financeira da empresa. A dívida do Eataly, segundo a recuperação judicial, é de cerca de R$ 50 milhões.

(Com informações do portal G1.com)

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