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Jogos de azar: Justiça de SP determina bloqueio de 15 sites

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Os riscos financeiros são claros, tanto para jogadores experientes como novatos (Divulgação/Anatel)

Segundo o processo, os réus estão envolvidos na intermediação do fluxo financeiro de sites jogos de azar sem licença de operação; saiba mais

O Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP) determinou o bloqueio de acesso a 15 sites ligados à exploração de jogos de azar virtuais, como o “jogo do tigrinho”. Com a medida, a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) foi notificada para tomar as providências em relação às operadoras de internet.

A decisão foi divulgada na sexta-feira (6). Segundo o portal de notícias “Metrópoles”, no início da tarde deste domingo (8), somente dois sites que tiveram o bloqueio determinado pela Justiça estavam fora do ar. Nove empresas foram acionadas como corrés na ação.

Conforme os autos, Associação em Defesa da Integridade, Direitos e Deveres nos Jogos e Apostas (Adeja) ajuizou a ação civil pública alegando que os requeridos atuam na intermediação do fluxo financeiro dos sites.

O pedido vale para canais de apostas sem licença ou regulamentação no Brasil, recebendo valores dos usuários e os repassando às plataformas.

Sites de Jogos de Azar bloqueados: mais detalhes

Na decisão, o juiz Gustavo Henrique Bretas Marzagão, da 35ª Vara Cível da Capital, ressaltou os efeitos negativos que jogos do tipo “caça-níquel”, hospedados em sites clandestinos e não auditáveis, tem causado à população, incluindo pessoas que perderam todo o patrimônio em jogos de azar.

 “Os fatos narrados na inicial e os documentos que a acompanham demonstram a verossimilhança das alegações da autora no sentido da participação das corrés nos danos sofridos pela coletividade, na medida em que, enquanto intermediários do fluxo financeiro, fazem com que o dinheiro pago pelo usuário chegue às contas dos donos dos sites de apostas”, afirmou o magistrado.

Jogos de azar: Justiça de SP determina bloqueio de 15 sites
Sentença foi proferida pelo juiz Gustavo Henrique Bretas Marzagão (Divulgação/TJSP)

Além disso, o juiz Marzagão citou o fato de jogadores chegarem até a pedir demissão para acessar o Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS), como forma de ter dinheiro para jogar, além de perderem todo o patrimônio do qual dispõem em questão de horas em sites de jogos de azar.

“O perigo na demora reside nos danos, potenciais ou concretos, a que está exposta toda a coletividade de pessoas em razão da atuação das corrés junto a referidas plataformas de jogos de aposta”, concluiu. *com informações do portal de notícias Metrópoles.

Segundo a Jovem Pan, as empresas citadas no processo de jogos de azar foram:

  • Ycfshop Tecnologia em E-commerce Ltda
  • Golden Cat Processamento de Pagamento Ltda
  • Vmor Comercial Ltda
  • Arkpago Ltda
  • Hkp Pay Pagamentos Ltda
  • Sqalapay Pagamentos Ltda
  • Vacano Facilitadora de Pagamentos Ltda
  • Moneta Transfer Ltda
  • Payway Consultoria e Serviços Ltda

*com informações dos portais de notícia Jovem Pan e Metrópoles.

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