Decisão acerca da prisão de Gusttavo Lima foi tomada pelo desembargador Eduardo Guilliod Maranhão, que é o relator do caso; saiba mais
A prisão preventiva do Gusttavo Lima teve sua prisão preventiva e a apreensão tanto do passaporte quanto do certificado da arma de fogo do cantor, revogados. A decisão do Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE) foi divulgada na tarde desta terça-feira (24).
O cantor é um dos investigados da “Operação Integration”, que apura fraudes em jogos de azar envolvendo casas de apostas online, as chamadas “bets”, assim como a influenciadora Deolane Bezerra, que recebeu habeas corpus e saiu da cadeia.
A decisão é do desembargador Eduardo Guilliod Maranhão, que é o relator do caso. A ordem de prisão tinha sido determinada pela juíza Andréa Calado da Cruz, da 12ª Vara Criminal do Recife, na segunda-feira (23).
Segundo o portal de notícias G1, na decisão, o magistrado explicou que as justificativas oferecidas para a ordem de prisão compõem “meras ilações impróprias e considerações genéricas”.
O desembargador ressaltou no documento que ainda nãohá indícios de que o artista estivesse dando guarida a fugitivos quando viajou à Grécia com o casal José André da Rocha Neto e Aislla Sabrina Henriques Truta Rocha. Os dois são sócios da empresa Vai de Bet, da qual Gusttavo Lima adquiriu 25% em junho deste ano.
“[…] o embarque em questão ocorreu em 01/09/2024, enquanto que as prisões preventivas de José André da Rocha Neto e a Aislla Sabrina Henriques Truta Rocha foram decretadas em 03/09/2024. Logo, resta evidente que esses não se encontravam na condição de foragidos no momento do retromencionado embarque, tampouco há que se falar em fuga ou favorecimento a fuga”, afirmou o desembargador.
Ainda de acordo com o magistrado, o fato de o artista ter adquirido 25% de participação da Vai de Bet “não constitui lastro plausível capaz de demonstrar a existência da materialidade e do indício de autoria dos crimes”.
Caso Gusttavo Lima: entenda o pedido de prisão
O famoso cantor sertanejo Gusttavo Lima, nome artístico de Nivaldo Batista Lima, teve a prisão preventiva decretada na tarde de segunda-feira (23), pela Justiça de Pernambuco. Ele já havia sido indiciado. De acordo com informações do jornal Folha de São Paulo, esse esquema já teria movimentado cerca de R$ 3 bilhões.
Quem decidiu pela detenção foi a juíza Andrea Calado da Cruz, do Tribunal de Justiça de Recife, que teria negado o pedido do Ministério Público da substituição de prisões preventivas por outras medidas cautelares, mas acatado o pedido da Polícia Civil do estado.

Em um dos trechos da reportagem da Folha, a juíza revelou que a mesma aeronave que transportou o cantor em sua viagem de retorno da Grécia, também teria levado ao exterior um casal de investigados pela Justiça.
Ela citou que a relação financeira com esse casal é intensa e inclui movimentações suspeitas que levanta sérias questões sobre sua própria participação em atividades criminosas. Ela também informa que a conexão da empresa do sertanejo com a rede de lavagem de dinheiro sugere um comprometimento que não pode ser ignorado.
No dia 4 de setembro, o avião de Gusttavo Lima foi apreendido pela Polícia Civil de São Paulo, em Jundiaí. Na data, a aeronave passava por manutenção no aeroporto de Jundiaí. Ao site da IstoÉ Gente, a assessoria do cantor declarou que a aeronave não pertence ao cantor e que foi vendida para a empresa J.M.J Participações.
*com informação do portal de notícias G1
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