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Governos locais poderão emprestar até R$ 15 bilhões em 2025 após nova decisão do CMN

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O Conselho Monetário Nacional (CMN) decidiu que, em 2025, os governos locais poderão pegar até R$ 15 bilhões emprestados. Essa decisão foi tomada durante a primeira reunião do ano, realizada em Brasília. O valor total é menor do que o permitido em 2024, quando os entes locais puderam contrair até R$ 26 bilhões. O objetivo é melhorar a gestão fiscal. A reunião foi presidida pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad.

  • Governos locais poderão pegar até R$ 15 bilhões em 2025.
  • R$ 9 bilhões serão com garantia da União e R$ 6 bilhões sem garantia.
  • Valores emprestados em 2025 são menores que em 2024.
  • Sublimites maiores para PAC e PPPs foram definidos.
  • Limite total de crédito para entes públicos caiu para R$ 21,426 bilhões em 2025.

Limites de Empréstimos para Governos Locais em 2025

Empréstimos Disponíveis

Em 2025, os governos locais terão acesso a um total de R$ 15 bilhões em empréstimos no sistema financeiro nacional. Essa decisão foi tomada na primeira reunião do ano do Conselho Monetário Nacional (CMN), realizada em Brasília no dia 27. O montante representa uma diminuição em comparação com o ano anterior, quando os governos puderam tomar até R$ 26 bilhões.

Detalhes sobre os Empréstimos

Dos R$ 15 bilhões disponíveis, os governos estaduais e as prefeituras poderão solicitar até R$ 9 bilhões com a garantia da União. Isso significa que, caso ocorra algum problema no pagamento, o Tesouro Nacional se compromete a cobrir os calotes. Além disso, há R$ 6 bilhões que podem ser tomados sem essa garantia.

Comparação com 2024

Em 2024, os limites eram mais altos, com R$ 17 bilhões disponíveis com garantia e R$ 9 bilhões sem. Essa redução reflete um esforço do governo para controlar as finanças públicas e incentivar uma melhor gestão fiscal nos níveis local e estadual. Para mais informações sobre a situação econômica, veja como o mercado financeiro tem reagido.

Sublimites para Projetos Específicos

O CMN também estabeleceu sublimites para operações de crédito relacionadas a projetos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e parcerias público-privadas (PPPs). Para o PAC, os governos locais poderão acessar R$ 3 bilhões em crédito com garantia da União e R$ 2 bilhões em crédito sem garantia. Para as PPPs, o limite é de R$ 1 bilhão com garantia. Essa estratégia busca impulsionar o desenvolvimento urbano, similar ao que foi visto em projetos de habitação em Embu das Artes.

Aumento em Outros Limites

Embora os limites gerais tenham diminuído, o limite de crédito para órgãos e entidades da União foi aumentado de R$ 625 milhões em 2024 para R$ 2,425 bilhões em 2025. Essa mudança visa apoiar a execução de projetos federais e incentivar a participação de governos locais em iniciativas de desenvolvimento. Para entender mais sobre a importância desses limites, confira as recentes alterações nas leis de empréstimos.

Objetivo da Redução

De acordo com o Tesouro Nacional, a diferença nos limites de crédito é intencional. Os valores mais altos para operações com garantia da União incentivam os governos locais a aprimorar sua gestão fiscal. A ideia é que, ao oferecer melhores condições para empréstimos garantidos, as administrações locais se sintam motivadas a manter suas contas em ordem. Essa estratégia é semelhante a outras iniciativas do governo, como a realização de leilões de transporte.

Limites para 2026

Para 2026, o teto de empréstimos foi mantido em R$ 15,625 bilhões, refletindo uma continuidade na política de controle fiscal. Essa decisão garante que os governos locais operem dentro de limites financeiros sustentáveis, evitando crises fiscais. Para mais sobre a gestão fiscal, confira as últimas notícias relacionadas.

Composição do CMN

O CMN é um órgão colegiado, presidido pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad. O conselho é responsável por definir as políticas monetárias e de crédito do país, influenciando diretamente a forma como os governos locais acessam recursos financeiros. Para entender melhor o papel do CMN, veja a explicação do ministro sobre suas funções.

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