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“Últimos Dias em Havana” é essencialmente sobre amizade

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Gustavo Vilela, da Redação

“É um filme sobre a relação entre dois amigos que apesar de tão diferentes, talvez opostos, conseguem estabelecer uma comunicação. A amizade supera todos os conflitos e diferenças. Essa é a chave do filme” define Fernando Pérez, diretor e roteirista de “Últimos Dias de Havana”, que tem estreia apontada para o próximo da 17. 

Cineasta cubano com sua obra para o cinema reconhecida internacionalmente, Pérez define Últimos Dias de Havana como um “drama alegre”, sendo um um filme sobre como sobreviver à precariedade material de maneira positiva. 
Patricio Wood interpreta Miguel, um morto vivo que, mesmo tendo saúde para se movimentar, está paralisado e prisioneiro de si próprio. Nunca converte seus desejos em ações. “É uma espécie de anti-herói. Ajuda e cuida do amigo doente, mas é incapaz de expressar emoções”. 
O outro, Diego, interpretado pelo ator Jorge Martínez, é um moribundo cheio de vida e bom humor. Embora imobilizado sobre uma cama, o personagem se move o tempo todo: na imaginação, na atitude, no pensamento. Essa alegria de viver, mesmo na precariedade, é o que lhe dá energia para seguir.

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