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Estudo revela que 39% dos estagiários pertencem à classe C

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O estágio pode ser uma oportunidade para ser efetivado na empresa (Divulgação/Pexels)

Estagiários devem passar de 1 milhão em 2025, segundo estudo. Empresas em Osasco, Barueri, Jundiaí, Itapevi, etc., são geradoras de vagas

Segundo estudo da Tendências Consultoria, a pedido do Centro de Integração Empresa-Escola (CIEE), 39% dos estagiários do País pertenciam, em 2023, à classe C, que inclui famílias com renda mensal entre R$ 3,3 mil e R$ 8 mil. Em seguida, estão os estagiários das classes D/E (37%). Empresas instaladas nas cidades de Osasco, Barueri, Jundiaí, Itapevi, entre outras, são grandes geradoras de vagas de estágio.

A série histórica da pesquisa evidenciou também a retomada dos estagiários das classes C e D/E aos níveis pré-pandemia no ano passado. Entre 2019 e 2020, ápice da crise sanitária, o contingente somado desses grupos retrocederam de 685,3 mil para 512,2 mil em 12 meses. Nos últimos anos, este número foi se recompondo para voltar ao mesmo patamar.

O estudo considera, como estagiário, a pessoa ocupada a partir de 16 anos, sem carteira assinada, cujo contrato não ultrapasse 2 anos, trabalhando até seis horas diárias em ofícios previamente selecionados e frequentando escola.

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Estudo: Sudeste possui mais de 920 mil estagiários

A Região Sudeste registrou o maior número de estagiários em 2023: 923.883. Confira os valores nas outras áreas brasileiras:

Estudo revela que 39% dos estagiários pertencem à classe C

Características dos estagiários

A maioria destes profissionais no País era do sexo feminino em 2023, representando mais de 60%. A faixa de idade predominante era entre 20 e 24 anos, seguida pela de 16 a 19 anos. O estudo revelou ainda que a maioria dos estagiários eram da cor branca, representando menos de 60%, Em seguida, os profissionais pardos.

Grande parte dos estagiários frequenta o ensino superior, representando um pouco mais de 75%. Em segundo lugar aparecem os estudantes do ensino médio regular.

Em relação às características de trabalho, a maioria estava empregada no setor privado sem carteira de trabalho assinada no ano de 2023, representando um pouco mais de 60%. A faixa das horas habitualmente trabalhadas por semana no trabalho principal era de 15h a 30h. Mais de 90% recebia remuneração em dinheiro, produtos ou mercadorias.

Projeções para 2024 e 2025

Segundo o estudo do CIEE, a projeção é que o volume de estagiários cresça 3,7% na média deste ano, em comparação à média de 2023, e 4,5% na de 2025, quando chegará à 1 milhão de estudantes. Este será o maior volume desde o início da série histórica da PNAD Contínua (IBGE), no ano de 2012.

A reforma trabalhista e reformas macroeconômicas são alguns dos fatores que impulsionarão o crescimento de empresas com CNPJ, contribuindo, portanto, para este cenário. Os efeitos do trabalho remoto – flexibilidade, redução de custos e deslocamento – também influenciarão.

Segundo Humberto Casagrande, CEO do CIEE, o estudo aponta a importância da experiência para a manutenção dos mais de 900 mil estagiários brasileiros. “O levantamento nos mostrou que o percentual de estagiários que são responsáveis pelos rendimentos do domicílio quase dobraram desde 2018. Portanto, o estágio possibilita a permanência nos bancos escolares e as contas de casa”, destaca Casagrande.

Estudo revela que 39% dos estagiários pertencem à classe C
Maioria dos estagiários em 2023 era de mulheres, de acordo com estudo (Divulgação/Freepik)

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