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Editorial: federação, a união entre os partidos que impacta nas eleições de 2024

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Carlinhos Muller

O modelo foi testado na eleição do ano passado e será repetido durante o pleito de 2024.

Criada através da reforma política aprovada na Câmara dos Deputados em 2021, a federação partidária criou uma nova modalidade de união entre as legendas após o fim das tradicionais coligações. O modelo foi testado na eleição do ano passado e será repetido durante o pleito de 2024. Na ocasião, os eleitores retornaram às urnas para escolher prefeitos e vereadores. Porém, devido à união das legendas, através da federação, algumas alianças inesperadas, levando em consideração a esfera municipal, podem acontecer, já que os acordos para união foram realizados levando em consideração a conjuntura nacional. Porém, devem ser respeitados em todas as demais esferas, entre elas as municipais e estaduais. Por isso, não estranhe se, por ventura, ver dois políticos da sua cidade, que até pouco tempo não caminhavam juntos, passarem a ser vistos nas mesmas atividades e sorridentes. Tal fato se deve à necessidade de fidelidade entre as siglas que optaram pela união, que deve ser de, no mínimo quatro anos, sem direito a divórcio, caso alguma das partes se sinta traída. Apesar da união, os recursos do Fundo Partidário seguem separados, ou seja, cada partido terá a sua verba para administrar e fazer a devida prestação de contas à Justiça Eleitoral. Na eleição de 2022, o modelo funcionou; vamos ver se a adesão às federações será tendência em 2024.

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