do ano após a Páscoa: maior consumo é no Norte do país
A Páscoa está chegando e com ela o consumo de pescado aumenta por causa das tradições religiosas da Sexta-Feira Santa. De acordo com a nutricionista Katlly Evillim Sousa, da Coordenaria de Desenvolvimento do Agronegócios (Codeagro), da secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo, trata-se de um alimento muito importante com baixo teor de gordura saturada e rico em ácido graxo poli-insaturado, o ômega-3, que auxilia na prevenção de doenças cardiovasculares e com ação anti-inflamatória. “O ideal é que o peixe esteja presente na nossa alimentação por pelo menos duas vezes na semana.”
Os peixes mais baratos na Páscoa são: linguado, cação, namorado, olhete, pacu, pintado, sardinha, truta e tainha. O peixe fresco e o congelado contêm os mesmos nutrientes se mantidos em temperaturas adequadas a cada tipo.
De acordo com a secretaria, na compra do bacalhau deve-se prestar atenção nas condições da embalagem, validade e odor. A validade de qualquer peixe fresco, se for congelar, é de três meses.
É necessário retirar o couro/pele antes de cozinhar, pois todos nutrientes estão dentro da carne, evitar temperos industrializados e após preparados, consumir dentro de, no máximo, 48 horas, se mantido na geladeira. No Walmart, por exemplo, a expectativa é registrar, em relação ao mesmo período anterior, um crescimento de duplo dígito em vendas de produtos sazonais ligados à Sexta-feira Santa e à Páscoa.
Para azeites, a previsão é que as vendas cresçam 12% em relação ao mesmo período do ano passado. O bacalhau tem previsão de venda 10%. Para Semana Santa, pescados devem registrar um crescimento de 15% nas vendas da rede, comparado ao mesmo evento de 2017. É neste período também que a procura por peixe fresco, não congelado, cresce em torno de 40%, principalmente na Sexta-Feira Santa. Entre os mais vendidos estão o filé de tilápia, tilápia inteira, pintado, tambaqui, corvina e salmão inteiro.
