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Dólar rompe a barreira de R$ 6 com nova retaliação da China às tarifas dos EUA

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No final do ano passado, o dólar chegou a bater R$ 6 (Divulgação/Pexels)

À vista, o dólar operava em alta de 1,11%. As tarifas “recíprocas” do presidente Trump também entraram em rigor nos 27 países da UE

O mercado financeiro amanheceu nervoso nesta quarta-feira (9). O dólar voltou a subir com vontade, ultrapassando os R$ 6. Os investidores reagiam a mais um crescimento nas tensões comerciais entre Estados e China. Pequim anunciou nova retaliação contra as tarifas recíprocas do presidente norte-americano, Donald Trump, que entraram em vigor mais cedo. As informações são do portal InfoMoney.

Às 9h11, a moeda norte-americana à vista operava em alta de 1,11%, aos R$ 6,064 na compra e R$ 6,065 na venda. Na B3 o dólar para maio – atualmente o mais líquido no Brasil – subia 0,75%, aos 6.082 pontos.

Na terça-feira (8), o dólar à vista fechou em elevação de 1,49%, cotado a R$5,9985, maior valor de fechamento desde 21 de janeiro de 2025. No final do ano passado, o dólar chegou a bater R$ 6.

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Estabilidade da ordem econômica global pode ficar abalada (Divulgação/Pexels)

Retaliação: entenda

O Ministério das Finanças da China emitiu, nesta quarta (9), nova decisão da Comissão Tarifária do Conselho de Estado chinês que aumenta a tarifa para produtos importados dos EUA de 34% para 84%, com base nos “princípios básicos do direito internacional”. A medida entrará em vigor a partir da 00h01 (horário local) do dia 10 de abril de 2025.

A nota diz: “A China insta os EUA a corrigirem imediatamente suas práticas equivocadas, a cancelarem todas as medidas tarifárias unilaterais contra a China e a resolverem adequadamente as diferenças por meio de um diálogo igualitário, baseado no respeito mútuo.”

Para o ministério chinês, a medida norte-americana infringe gravemente os direitos e interesses legítimos do país asiático, além de prejudicar o sistema comercial multilateral baseado em regras e impactar “seriamente” a estabilidade da ordem econômica global.

A medida de Pequim veio em seguida à decisão dos Estados Unidos de aplicarem tarifa adicional de 50% a importações de produtos chineses, elevando o total para 104%.

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Países da União Europeia devem aprovar contramedidas (Divulgação/Pexels)

União Europeia: tarifas extras de 25%

Os países da União Europeia (UE) devem aprovar as primeiras contramedidas do bloco contra as tarifas de Donald Trump. Eles se juntam à China e ao Canadá na retaliação e na escalada de um conflito que pode se tornar uma guerra comercial global, segundo especialistas.

As tarifas “recíprocas” do presidente dos EUA também entraram em rigor nos 27 países da UE. O bloco enfrenta taxas de importação de 25% sobre aço, alumínio e automóveis, além de novas tarifas mais amplas de 20% para quase todos os outros produtos. Trump justifica a taxação dizendo que estas nações – incluindo as asiáticas – impõem altas barreiras às importações dos EUA.

Em resposta às tarifas norte-americanas de metais, a Comissão Europeia, que coordena a política comercial da UE, propôs tarifas extras, a maioria de 25%, sobre uma série de importações dos Estados Unidos.

Dólar: confira as cotações de hoje

Dólar comercial

  • Compra: R$ 6,054
  • Venda: R$ 6,055

Dólar turismo

  • Compra: R$ 6,006
  • Venda: R$ 6,186

Com informações do portal InfoMoney.

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