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Dia das Mães: 27% admitem gastar mais do que podem, segundo pesquisa

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Dia das Mães
Além disso, 13% cogitam até deixar de pagar alguma conta para comprar o presente (Divulgação/Pexels)

Confira algumas recomendações de especialista em finanças da CNDL para comprar o presente de Dia das Mães sem se endividar demais

Segundo a pesquisa de Intenção de Compras para o Dia das Mães, feita pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil), em parceria com a Offerwise Pesquisas, 27% dos entrevistados admitem gastar mais do que podem. Além disso, 13% cogitam até deixar de pagar alguma conta para comprar o presente e 32% já chegam à data com contas em atraso, sendo que 63% destes estão com o nome negativado.

O levantamento do Dia das Mães revela também que, em 2024, 15% dos que compraram para a data, comemorada, este ano, no dia 11 de maio, ficaram com o nome sujo, e 4% ainda mantêm essa situação até o dias de hoje. “Nas classes C, D e E, identificamos maior propensão a extrapolar o orçamento, justamente pela menor folga de caixa”, afirma Merula Borges, especialista em finanças da CNDL.

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dia das mães
Defina um teto de gastos na hora de adquirir o presente de Dia das Mães (Divulgação/Freepik)

Dia das Mães: dicas na hora da compra

A pressão emocional de 51% que veem o presente como retribuição ao carinho materno leva ao comprometimento de outras despesas. “Adiar o pagamento de contas é um sinal claro de que o consumidor está abrindo mão de compromissos essenciais em troca de um momento de afeto, o que pode gerar multas, juros e um ciclo de endividamento”, alerta Merula.

Conclusão: quase 1/3 já enfrentam atrasos antes mesmo de efetivar a compra, chegando a recorrer a parcelas para diluir o impacto. Segundo a pesquisa, 56% pretendem financiar o presente, em média, em quatro vezes no cartão de crédito.

A procura pelo presente ideal faz com que muitos ignorem a recomendação básica de finanças pessoais: manter, pelo menos, duas semanas de despesas guardadas.

Confira algumas recomendações da especialista em finanças da CNDL:

  • Defina um teto de gasto: antes de visitar a loja física ou navegar em sites, estabeleça um valor máximo e não ultrapasse. Lembre-se do ticket médio de R$ 298, mas adapte-o à sua realidade;
  • Priorize o pagamento à vista: o Pix (46%) e o débito (23%) não geram juros. Aproveite descontos extras oferecidos pelos lojistas;
  • Use o parcelamento com critério: divida em até duas vezes sem juros e evite esticar para quatro ou mais prestações;
  • Pesquise antes de comprar: 79% pesquisam preços. Compare ofertas e encontre promoções reais; e
  • Monte seu próprio “fundo Dia das Mães”: todo mês, reserve uma pequena parcela de sua renda para essa data. Desta forma, evita surpresas e não sacrifica outras contas.

Para auxiliar e ajudar o consumidor, o lojista pode adotar práticas de crédito consciente no ponto de venda, como simuladores de parcela que mostrem o valor real de cada prestação. “Programas de renegociação de dívida, em parceria com instituições financeiras, também ajudam quem já chegou ao limite a retomar o controle e evitar a negativação”, finaliza a especialista da CDL.

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