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Com o apoio da Avon, Cotia terá casa de acolhimento para vítimas de violência doméstica

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A vice-prefeita e secretária dos Direitos Humanos, Cidadania e da Mulher, Ângela Maluf, foi uma das coordenadoras do projeto (Juliano Barbosa/Prefeitura de Cotia)

Segundo a prefeitura, o espaço se chamará “Casa de Passagem”, onde mulheres e seus filhos serão acolhidos por até 15 dias, com orientação psicológica e jurídica para se desvincular do agressor

Para ajudar mulheres vítimas de violência, o município de Cotia terá uma “Casa de Passagem”. A ação será desenvolvida em parceria com o programa Acolhe do Instituto Avon, sem custo para a municipalidade. A colaboração foi oficializada na terça-feira (25), em um evento na Prefeitura.

Segundo a gestão municipal, as mulheres acolhidas podem permanecer na ‘casa de passagem’ por até 15 dias, acompanhada de seus filhos. O acolhimento é feito em hotéis que participam do programa. Todo encaminhamento para o atendimento será feito pelo Centro de Referência da Assistência Social (Creas).

Entre os critérios definidos pelo Programa Acolhe, para receber o suporte, entre eles estão: a mulher não pode estar em uso de drogas ou sob ameaça e risco iminente de morte, ter doenças psicológicas, se a vítima for menor, ela deverá permanecer acompanhada de um responsável, entre outros critérios.

“Estes hotéis parceiros estão preparados com uma equipe treinada para receber esta mulher vítima de violência como qualquer outra hóspede, sem discriminação ou diferenças no tratamento”, destacou Ivanda Sobrinha, técnica do Bem Querer Mulher e coordenadora do programa Acolhe do Instituto Avon. Uma rede de proteção técnica acompanha a vítima e dá suporte psicológico, social e jurídico necessário.

A parceria foi anunciada em um evento que mobilizou a rede de atendimento para este público: Secretarias de Educação, Saúde, Segurança Pública, Desenvolvimento Social, Centro de Referência Especializado de Assistência Social (CREAS), Guardiã Maria da Penha, OAB Cotia, Delegacia da Mulher, Conselho Tutelar, Conselho da Mulher, entre outros, além de representantes de outros municípios.

A vice-prefeita e secretária dos Direitos Humanos, Cidadania e da Mulher, Ângela Maluf, disse que a parceria foi construída em uma reunião do Grupo de Trabalho de Gênero do Cioeste e comemorou a conquista.

“Lutamos muito pela ‘casa abrigo’, pelo Cioeste, que está em pleno funcionamento atendendo mulheres que sofreram violência, que têm medida protetiva e que estavam em risco iminente de morte. Mas precisávamos da ‘casa de passagem’ para atender de forma transitória a mulher que já manifesta o desejo de romper com a situação de violência e se recolocar à sociedade sem o seu agressor”, disse.

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