Prefeitos que tomaram posse em janeiro terão que buscar por alternativas financeiras para resolver dívidas que podem ultrapassar R$ 1 bilhão. Ao todo, os oito municípios que compõem o Consórcio Intermunicipal da Região Oeste (Cioeste) devem R$ 950 milhões em precatórios [dívidas por condenações judiciais] e que precisam ser pagas até 2020, segundo o Supremo Tribunal Federal (STF).
“Até 2020, a cidade não tem condição de quitar esse precatório [R$ 163 milhões], pois afetaria muitos os serviços públicos. Acredito que o governo federal deve reavaliar e estarei nessa luta”, afirmou o prefeito de Cotia, Rogério Franco (PSD).
Além disso, alguns prefeitos relatam também a falta de pagamento a fornecedores na última administração. É o caso de Osasco, que lidera a maior dívida com precatórios da região, R$ 700 milhões. O prefeito Rogério Lins (PTN) alega que outros R$ 200 milhões ficaram pendentes.
Barueri deve R$ 30 milhões em precatórios, além de outras dívidas. O prefeito de Barueri, Rubens Furlan (PSDB), minimizou o impacto. “O lixo é uma dívida bastante alta [R$ 25 milhões]. Mas vamos equacionar parcelando, a cidade é forte”, afirmou.
Uma das soluções é a economia, afirmou o prefeito Elvis Cezar (PSDB), de Santana de Parnaíba. “Pretendemos economizar R$ 10 milhões neste ano”.