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Caso Vitória: MP denuncia Maicol e pede apuração por ocultação do corpo

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Maicol que confessou ter assassinado a jovem Vitória Regina em Cajamar não deve participar da reconstituição (Reprodução/Redes sociais)

Segundo o MP, além da denúncia, foi pedida a conversão da prisão temporária do acusado em prisão preventiva; saiba mais

O Ministério Público de São Paulo (MP-SP) e a Polícia Civil denunciaram Maicol Antonio Sales dos Santos, de 26 anos, pela morte da jovem Vitória Regina de Souza, de 17 anos. O crime ocorreu em fevereiro deste ano, em Cajamar. O anuncio foi feito nesta terça-feira (29), em coletiva de imprensa.

Segundo o órgão, o suspeito de ter matado a adolescente foi denunciado pelos crimes de sequestro qualificado, feminicídio, ocultação de cadáver e fraude processual.

Na abertura da coletiva, o procurador-geral de Justiça, Paulo Sérgio de Oliveira e Costa, comentou que “infelizmente, são muitas ‘Vitórias’ que nós temos no país, muitas meninas que, se fizermos o trajeto do trabalho até a casa delas, vemos como elas ficam expostas a qualquer sorte de violência, e o Brasil não pode tolerar esse tipo de situação”.

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Caso Vitória: mais detalhes da denúncia do MP-SP

Crime ocorreu em fevereiro (Divulgação/MPSP)

O promotor de Justiça Jandir Moura Torres Neto, que assina a denúncia juntamente com a promotora Marianna Fazoli Rodrigues de Azevedo, informou que foi pedida a conversão da prisão temporária do acusado em prisão preventiva.

De acordo com o promotor, “se condenado por todos os delitos próximo às penas máximas, sua pena poderá chegar a 50 anos”, diz Jandir Moura Torres Neto. 

O delegado de Polícia de Cajamar, Fabio Cenachi, explicou que será aberto um novo inquérito policial para apurar a possível participação de uma terceira pessoa no crime de ocultação de cadáver.

“Nós temos uma amostra de perfil genético colhida do carro do suspeito e, caso outras provas surjam, esse conjunto probatório poderá nos levar à identificação desse copartícipe”, afirma Fabio Cenachi. 

“O que era necessário para a investigação, nós tivemos 100% do apoio do Ministério Público e foi esse trabalho conjunto que levou à solução desse caso”, enalteceu o delegado-geral da Polícia Civil, Artur Dian.

Luiz Carlos do Carmo, diretor do Departamento de Polícia Judiciária da Macro São Paulo (Demacro), explicou que “a persecução penal continua, a polícia ainda tem muito trabalho a fazer. Com certeza, se houve alguém que também participou, vai ser preso”.

A adolescente Vitória Sousa foi morta no final de fevereiro deste ano, depois de deixar o trabalho e voltar de ônibus para casa. Seu corpo foi encontrado uma semana depois, em uma área de mata na cidade de Cajamar. O suspeito era conhecido da vítima e o trabalho da polícia aponta que ele perseguia Vitória.

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