Maicol, principal suspeito da morte de Vitória, não deve participar da reconstituição; objetivo é entender a dinâmica do crime
A Polícia Civil de São Paulo realiza nesta quinta-feira (10) a reconstituição do assassinato de Vitória Regina de Sousa, de 17 anos, em Cajamar. O objetivo é esclarecer a dinâmica do crime. A adolescente foi encontrada morta no começo do mês de março, após desaparecer no dia 26 de fevereiro, quando retornava para casa após um dia de trabalho.
Segundo a Secretaria de Segurança Pública (SSP), o autor confesso, Maicol dos Santos, não participará da reconstituição. Ele está preso temporariamente no Centro de Detenção Provisória (CDP) de Guarulhos e foi indiciado por sequestro, homicídio qualificado e ocultação de cadáver. Sua prisão temporária deve vence nesta segunda-feira (7) e deve ser renovada pela Justiça.
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Além da reconstituição, a investigação segue com análises de laudos do Instituto Médico Legal (IML) e do Instituto de Criminalística (IC), que buscam esclarecer vestígios de sangue encontrados na casa e no carro do suspeito. Exames em fios de cabelo também estão sendo realizados para verificar se pertencem à vítima.
Em depoimento prestado no dia 17 de março, Maicol confessou ter matado Vitória por medo de que ela revelasse à esposa um suposto envolvimento entre os dois. No entanto, a polícia afirma que, até o momento, não há provas de que houve qualquer relacionamento amoroso entre vítima e autor. A defesa de Maicol contesta a legalidade da confissão.
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