Enel promete resolver o problema o mais rápido possível em Carapicuíba, entre outras localidades. Aneel não descarta interromper contrato
Não é novidade para ninguém que na sexta-feira, 11 de outubro, por volta das 19h30, muitos municípios da região metropolitana oeste da Grande São Paulo, como Carapicuíba, foram atingidos por uma forte tempestade e ventos de até 100 quilômetros por hora. Cerca de 1,35 milhão de pessoas ficaram sem energia elétrica, inclusive na capital paulista, mas pouco menos de 530 mil ainda aguardavam o restabelecimento da luz nesta segunda-feira, 14 de outubro.
Com muitas árvores derrubadas, entre outros incidentes, boa parte da população sofreu muito neste final de semana, sem água quente para tomar banho, sem conseguir manter alimentos congelados, ou mesmo frescos, sem poder lavar roupas e também sem internet.
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Carapicuíba: diversos bairros atingidos
Entre os bairros mais atingidos de Carapicuíba estavam a Vila Creti, a Cidade Ariston, o Jardim Primeiro de Maio, a Vila Marcondes, o Jardim Angélica e o Jardim Ana Maria. Moradores destas localidades relatam que, até a manhã de segunda-feira, a energia ainda não havia se restabelecido.
A concessionária responsável pela distribuição de energia elétrica na região, a Enel, prometeu solucionar o problema o mais rápido possível, mesmo tendo passado três dias do temporal. Em nota, a companhia disse que “reforçou suas equipes em campo, deslocou técnicos do Rio e do Ceará e está recebendo apoio de outros grupos de distribuição.”
Aneel não descarta interromper contrato com a Enel
A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) e a Agência Reguladora de Serviços Públicos do Estado de São Paulo (Arsesp) realizaram reunião com as empresas distribuidoras de energia no Estado , a saber: Enel São Paulo, Neoenergia Elektro, EDP São Paulo, Energisa Sul-Sudeste, CPFL Piratininga, CPFL Paulista, CPFL Santa Cruz, CTEEP e Eletrobras Furnas. Elas cobraram da concessionária maior agilidade e qualidade na solução dos problemas, principalmente em casos emergenciais.
Esse encontro foi marcado após troca de acusações ocorridas entre o Ministério de Minas e Energia (governo federal), o governo de São Paulo e a prefeitura da capital paulista após o apagão, que deixou os clientes da Enel sem energia por tanto tempo na cidade e na Grande São Paulo.
A Aneel considerou a resposta da Enel ao apagão inadequada e cobrou mais funcionários e agilidade da empresa. A agência também não descartou sanções, penalidades e nem o rompimento do contrato com a concessionária.

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