Confusão entre a equipe de Mari Tavelli e Allan Miranda ocorreu durante o desfile cívico-militar em comemoração ao dia 7 de setembro, veja o vídeo na íntegra
O tradicional desfile cívico-militar de 7 de setembro em Barueri, que deveria ser um momento de celebração e união, foi marcado por cenas de violência que chocaram os presentes e viralizaram nas redes sociais. A confusão ocorreu entre apoiadores da candidata a vereadora Mari Tavelli (PSB) e do vereador Allan Miranda (União Brasil), que tenta a reeleição. Imagens divulgadas na internet mostram o momento exato em que um apoiador de Allan Miranda agride Mari Tavelli com um soco pelas costas, sem que a vítima tivesse chance de se defender.
Segundo relato da própria candidata, a agressão aconteceu após um desentendimento entre os grupos. Além de ser atingida pelas costas, Mari Tavelli denunciou que sua sobrinha de apenas 10 anos foi empurrada durante a confusão, e outros apoiadores de sua campanha também teriam sido agredidos. A candidata registrou um boletim de ocorrência na delegacia de Barueri e fez um apelo pelo fim da violência política de gênero, que, segundo ela, tem sido uma prática frequente por parte de alguns adversários.
O outro lado
Por outro lado, o vereador Allan Miranda se pronunciou em um vídeo divulgado nas redes sociais, alegando que Mari Tavelli estaria se fazendo de vítima para ganhar apoio político. Pouco tempo depois, ele apagou o vídeo e publicou uma nova mensagem onde afirma que processará a candidata Mari Tavelli.
“Precisava dar uma palavra para vocês, foi uma briga generalizada. Uma equipe começou a provocar a outra e se perdeu o controle, mas existe uma diferença, nós não fomos lá para brigar. Tem um vídeo que está rolando que supostamente estão agredindo a candidata Mari, é mentira. Nós temos um vídeo de outro ângulo e nós vamos processar ela. Isso é perigoso, pois as pessoas estão vendo e falando, agrediu uma mulher. Sou contra agressão. Isso é muito baixo, não sabia que essa moça chegaria a este ponto. A pessoa que ela está expondo tem família”, disse o parlamentar.
O episódio acende o debate sobre a violência política, especialmente contra mulheres, em um momento em que o Brasil discute medidas mais rigorosas para punir este tipo de prática. Enquanto isso, a população espera por um desfecho que traga justiça e reafirme o compromisso com uma política pacífica e democrática, longe de atos de violência que apenas mancham o processo eleitoral.
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