Quase quatro meses após a deflagração da Operação Caça-Fantasmas, a Câmara de Osasco não iniciou nenhuma apuração sobre o tema e tenta utilizar a reforma administrativa como correção às alegações do Ministério Público. “Não acredito que existiam fantasmas. O que estamos fazendo agora, e os vereadores antigos não fizeram, é dar nomenclatura aos cargos. O assessor tem que estar na rua, vendo as demandas, conversando com a sociedade”, defendeu o líder de governo Ribamar Silva (PRP). A ação que prendeu vereadores em dezembro, entre eles o prefeito Rogério Lins (PTN), segue em andamento na justiça, mas sem prazo para julgamento. Todos deixaram a prisão. Um dos desafios da atual gestão é resgatar a credibilidade da Casa. “É uma luta muito difícil, mas os vereadores estão empenhados”, completa.