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Aumento nos casos de covid-19 e influenza afeta atividade de hotéis, bares e restaurantes

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Apesar da gripe e da pandemia da Covid-19, o
SinHoRes prevê aumento de 5% a 7% do setor em 2022 (Divulgação/Freepik)

Segundo estimativas do SinHoRes Osasco – Alphaville, de 20% a 25% da força de trabalho dos hotéis, bares e restaurantes está afastada devido à variante ômicron (covid-19) e à Influenza H2N3 (gripe). O pior momento foi o período de final e início de ano, provavelmente devido aos festejos de Natal e Réveillon.

“Nossa atividade é eminentemente humana e especializada e por isso somos tão afetados em situações como essa. Devido à grave crise causada pelo fechamento das empresas nos últimos dois anos, nós já estávamos operando com equipes reduzidas e esses afastamentos têm comprometido a operação de algumas empresas”, afirma Edson Pinto, presidente do SiHoRes Osasco – Alphaville.

O SinHoRes Osasco – Alphaville e Região representa cerca de 20 mil empresas. “Atualmente é o segmento que mais gera empregos na região metropolitana oeste”, garante Pinto.

Recomendações
A entidade patronal dá quatro conselhos:

– Testagem de funcionários logo a partir dos primeiros sintomas. A ideia é evitar o alastramento da nova variante ômicron, mais contagiosa, e da gripe, para não prejudicar ainda mais as operações do setor.

– Oferta de equipamento de proteção aos empregados. A preocupação do sindicato é que, se ficar comprovado que o empregador não ofereceu medidas de proteção para evitar a contaminação, a Covid-19 poderá ser enquadrada como acidente de trabalho, o que gerará outras medidas compensatórias aos funcionários que a longo prazo podem representar maiores custos.

– Se necessário, optar pela contratação de temporários ou extras para suprir a ausência temporária de quadros afastados.

– Seguir cumprindo todos os protocolos higiênico-sanitários como distanciamento, além do uso de máscaras e álcool em gel. Eles estão disponíveis no e-book do SinHoRes, encontrado no site sinhoresosasco.com.br.

Falta de kits para testes
A entidade ressalta que faltam kits de testes na rede pública. Consequentemente, os médicos da rede pública estão afastando os trabalhadores por 10 dias sem a confirmação de Covid-19. “Podemos presumir que estão sendo afastados de imediato, por outras doenças. E, nesses casos, como o afastamento dura menos de 15 dias, obrigando o empregador a arcar com os custos, uma vez que o auxílio-doença do INSS só é dado no caso de afastamentos superiores a 15 dias”, avalia Pinto.

Em caso de afastamentos superiores a 15 dias, os trabalhadores podem requisitar do INSS a concessão do auxílio-doença. Mesmo os trabalhadores informais podem ter acesso a esse benefício, desde que tenham contribuído no mínimo 12 meses para o INSS.

Pensamento positivo
Apesar da gripe e da pandemia do novo coronavírus, o SinHoRes estima crescimento de 5% a 7% do setor em 2022, aliado à retomada das contratações. “O setor não pode cogitar a volta das restrições de horários e fechamentos compulsórios”, alerta o presidente.

O macro setor de turismo (que inclui hotéis, bares e restaurantes) foi o mais atingido em quase dois anos de pandemia. Segundo a Federação Empresarial de Hotéis, Restaurantes, Bares e Similares do estado de São Paulo (FHORESP) 30% das empresas quebraram e mais de 100 mil postos de trabalho no Estado de São Paulo foram perdidos.

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