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Vaticano anuncia funeral do papa Francisco para sábado (26)

Vaticano divulgou as primeiras imagens do papa Francisco no caixão (Reprodução/VaticanoNews)

Cerimônia será celebrada na Basílica de São Pedro e sepultamento ocorrerá na Basílica de Santa Maria Maggiore, conforme desejo do pontífice. Francisco morreu aos 88 anos após sofrer um AVC.

O Vaticano confirmou nesta terça-feira (22) que o funeral do papa Francisco será realizado no sábado (26), às 5h no horário de Brasília (10h em Roma). A definição da data e de outros detalhes da cerimônia ocorreu durante uma reunião com cardeais, também nesta terça.

De acordo com o comunicado oficial, a Santa Missa Exequial será celebrada na Basílica de São Pedro, sob a presidência do cardeal Giovanni Battista. Após a missa, o corpo do pontífice será conduzido em procissão até a Basílica de Santa Maria Maggiore, local escolhido por Francisco para seu sepultamento.

A Missa Exequial é um rito tradicional da Igreja Católica, realizado em ocasiões de falecimento e funerais, conforme previsto no livro litúrgico “Ordem das Exéquias do Sumo Pontífice”, que orienta as cerimônias fúnebres de um papa. Francisco faleceu na segunda-feira (21), aos 88 anos, após sofrer um Acidente Vascular Cerebral (AVC), seguido de insuficiência cardíaca irreversível.

Homenagens ao Papa Francisco

Nos próximos dias, a Igreja Católica promoverá uma série de homenagens ao pontífice, divididas em três etapas: preparação do corpo, velório e enterro. A primeira fase teve início na segunda-feira, com a confirmação oficial da morte e o lacre dos aposentos papais.

A partir de quarta-feira (23), o corpo do papa será levado à Basílica de São Pedro, onde os fiéis poderão se despedir. Após o período de visitação, será colocado um pano branco sobre o rosto do pontífice e celebrada uma missa fúnebre, com destaque para sua trajetória espiritual.

Cinco meses antes de morrer, Francisco aprovou mudanças que simplificaram os rituais fúnebres papais. Entre as alterações está a permissão para que o enterro ocorra fora do Vaticano — um desejo pessoal do papa — e a eliminação da exigência dos três caixões (de cipreste, chumbo e carvalho), substituídos por uma única urna de madeira com revestimento interno de zinco.

Segundo o mestre de cerimônias litúrgicas do Vaticano, monsenhor Diego Ravelli, a simplificação dos ritos busca destacar o caráter pastoral e cristão da despedida: “o funeral do Romano Pontífice é o de um pastor e discípulo de Cristo, não o de um homem poderoso deste mundo”, afirmou.

Também foi abolida a tradição de exibir o corpo do papa em um caixão elevado dentro da Basílica de São Pedro.

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