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Varejo: vendas cresceram 0,7% no mês de julho, aponta Índice Cielo

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Em termos nominais - que não considera o desconto da inflação - a elevação foi de 15,3% (Francisco Cepeda/Giro S/A)
Em termos nominais - que não considera o desconto da inflação - a elevação foi de 15,3% (Francisco Cepeda/Giro S/A)

As vendas do varejo em julho deste ano aumentaram 0,7%, descontada a inflação, em comparação com o mesmo mês de 2021. Em termos nominais (que não considera o desconto da inflação), a alta registrada foi de 15,3%. Esses são os números do Índice Cielo do Varejo Ampliado (ICVA), criado pela empresa do segmento de serviços financeiros sediada em Barueri.

Os efeitos de calendário prejudicaram o resultado porque houve um domingo a mais, dia em que as
vendas costumam ser mais fracas, e uma quinta-feira a menos, data em que o comércio está mais
aquecido, que em julho de 2021. Sem considerar esses efeitos, o varejo mostrou crescimento nominal de 16,9%. Na comparação deflacionada, o crescimento nas vendas foi de 2,1%.

O comércio continua em recuperação. Porém, os efeitos da base de comparação com o período mais crítico da pandemia da covid-19 sobre os resultados nominais têm sido cada vez menores. “O mês de julho foi o nono seguido de alta nas vendas no varejo, apesar de uma desaceleração em relação a junho. Os segmentos mais ligados ao período de férias, como Turismo e Transporte, deram importante contribuição para o crescimento”, afirma Diego Adorno, gerente de produtos de dados da Cielo.

Inflação
O Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), informado pelo IBGE, registoru elevação de 10,07% no acumulado dos últimos 12 meses, com deflação de 0,68% em julho. A retração nos preços verificados no grupo de Combustíveis e Energia foi a que mais contribui para a deflação.

Ao ponderar o IPCA pelos setores e pesos do Índice Cielo, a inflação no varejo ampliado foi de 14,45% em julho, desacelerando em relação ao índice registrado em junho.

Setores
Os macrossetores de Bens Não Duráveis e de Serviços obtiveram aumento nas vendas em julho de 2022 em comparação oa mesmo mês do ano passado, descontada a inflação e com o ajuste de calendário. Já Bens Duráveis e Semiduráveis sofreu queda.

O destaque no macrossetor de Bens Não Duráveis foi Postos de Combustíveis. No macrossetor de Serviços, um dos segmentos que mais colaboraram para o crescimento foi Turismo e Transportes.

Já o macrossetor de Bens Duráveis e semiduráveis, que registrou baixa, foi impactado negativamente pelo segmento de Materiais de Construção.

Regiões
De acordo com o ICVA deflacionado e com ajuste de calendário, todas as regiões brasileiras registraram crescimento em relação a julho de 2021. A região Norte registrou alta de 7,5%, seguida da região Sul (+3,6%), Nordeste (+2,1%), Centro-Oeste (+1,7%) e Sudeste (+0,9%).

Segundo o ICVA nominal com ajuste de calendário na comparação com julho do ano passado, as vendas na região Sul cresceram 17,8%, seguida da região Norte (+17,3%), Sudeste (+17,1%), Nordeste (+16,5%) e CentroOeste (+14,9%).

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