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Reajuste: entregadores do iFood terão aumento de 50% no valor mínimo por quilômetro rodado

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Os reajustes de 2022 vão impactar 50% das rotas que são feitas de moto e 70% das entregas realizadas com bicicletas (Divulgação/iFood)

A partir de abril, os entregadores parceiros da plataforma de delivery iFood, sediada em Osasco, passarão a ganhar mais com o aplicativo. Os profissionais terão aumento de 50% no valor mínimo por quilômetro rodado e outro de 13% no valor da rota mínima (a menor quantia que recebem por uma entrega). Com o aumento, os entregadores que trabalham 169 horas mensais vão passar a ganhar R$ 3.020 brutos por mês

“Essas foram as principais demandas que ouvimos dos entregadores por meio de pesquisas e escuta ativa junto às lideranças da categoria. Para nós, essa é uma das formas de valorizar o trabalho dos nossos parceiros”, afirma Claudia Storch, diretora de operações do iFood. 

Os reajustes de 2022 vão impactar 50% das rotas que atualmente são feitas de moto e 70% das entregas realizadas com bicicletas. Nos próximos 12 meses, o iFood vai repassar mais de R$ 3,2 bilhões aos parceiros da plataforma.

Novos valores
Com as mudanças, o valor da rota mínima subirá de R$ 5,31 para R$ 6. Esse valor é o mínimo que os entregadores receberão para realizar uma rota. Já o valor mínimo pago por quilômetro rodado vai passar de R$ 1 para R$ 1,50. Esses dois aumentos valerão em todo o Brasil e para todos os modais.

Segundo Claudia, esse reajuste está sendo feito agora por causa da inflação e do aumento dos combustíveis. “Desde 2021, vimos que os entregadores passaram a gastar mais com a sua atividade, ou seja, em combustível e manutenção, e a perder poder de compra por causa da inflação. Por isso, quisemos fazer um reajuste expressivo”, destaca ela.

O ganho médio líquido por hora logada passa a ser 2,5 vezes superior ao do salário mínimo e fica 33% acima do teto dos motofretistas. “Assim, o ganho líquido por quilômetro voltará a se equiparar com os ganhos que eles tinham no passado, mantendo o poder de compra de quando a situação econômica era melhor, sem esse impacto da inflação e da alta dos combustíveis”, acrescenta a diretora de operações do iFood.

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