Jarmo Santana morreu após ser agredido em clínica de Cotia. Um funcionário foi preso e ao menos mais seis são investigados por tortura
A Polícia Civil e o Conselho Regional de Enfermagem de São Paulo (Coren-SP) investigam se os donos da clínica de reabilitação para dependentes químicos em Cotia, onde um paciente foi torturado por um funcionário até a morte, também participaram das agressões. A informação foi publicada no portal G1.
O paciente Jarmo Celestino de Santana morreu na segunda-feira (8). Segundo o hospital, localizado em Vargem Grande Paulista, o homem apresentava várias lesões pelo corpo e não resistiu aos ferimentos. Ele tinha 55 anos e havia sido internado compulsoriamente pela família na última sexta-feira (5) na Comunidade Terapêutica Efata.
Funcionário denuncia participação de donos de clínica em agressão
Um funcionário da clínica, de 24 anos, foi preso pelo crime. Ele confessou à polícia ter agredido e filmado Jarmo amarrado em uma cadeira. O funcionário alegou que a vítima estava “transtornado psicologicamente” e em “surto” e precisava ser contido.
Em seu interrogatório, o funcionário contou que os proprietários da unidade, que são enfermeiros e donos da Comunidade Efata, o ajudaram a conter Jarmo. E que, além dele, outras quatro pessoas (sendo quatro agentes de remoção de pacientes de uma empresa terceirizada e dois monitores da clínica) também participaram das agressões contra o paciente.
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