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Pix: após aumento de crimes, Banco Central modifica valores e aumenta regras de segurança

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Bloqueio de horários para transferências, limitação de valores e a escolha dos destinatários estão entre as mudanças do BC (Marcello Casal Jr/Agência Brasil/Divulgação)

O Banco Central anunciou na sexta-feira (27) mudanças no Pix, com o objetivo de melhorar a segurança desse tipo de pagamento digital. Bloqueio de horários para transferências, limitação de valores e a escolha dos destinatários estão entre as ações do BC.

Entre as medidas, figura o estabelecimento de limite de R$ 1 mil para operações entre pessoas físicas (incluindo MEIs) das 20h às 6h. Inclui transferências intrabancárias, Pix, cartões de débito e liquidação de TEDs.

Outra determinação é o prazo mínimo de 24h e máximo de 48h para a efetivação de pedido do usuário, feito por canal digital, para aumento de limites de transações com meios de pagamento (TED, DOC, transferências intrabancárias, Pix, boleto, e cartão de débito). A medida impede o aumento imediato em situação de risco.

Além disso, as instituições devem ofertar aos usuários a possibilidade de cadastrar, previamente, contas que poderão receber Pix acima dos limites estabelecidos, permitindo manter seus limites baixos para as demais transações.

O Pix se popularizou e já superou as transações vias DOC e TED. Porém, desde que chegou aos bancos do estado de São Paulo, os sequestros-relâmpagos e roubos na região têm se intensificado. De acordo com a Secretaria de Segurança Pública (SSP), entre janeiro e julho de 2021, houve aumento de 39,1% nos sequestros-relâmpagos, com 206 boletins de ocorrência.

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