“Alimentos, produtos de higiene e de limpeza, roupas e cobertores indo para as famílias atingidas pelas fortes chuvas”, disse o prefeito
Nas última semanas, a Prefeitura de Osasco tem se mobilizado para ajudar milhares de famílias do Rio Grande do Sul, uma vez que diversas cidades do estado têm sido atingidas por fortes chuvas. Na primeira quinzena do mês de setembro, uma série de eventos climáticos extremos, incluindo inundações, deslizamentos de terra e ventos fortes causaram destruição em muitos municípios. Diante da situação, o governo federal e prefeituras de inúmeras cidades estão em busca de recursos para as vítimas.
De acordo com balanço divulgado pela Defesa Civil, o número de mortos em decorrência das chuvas que atingiram o estado subiu para 46. Outras 46 pessoas seguem desaparecidas e 224 estão feridas.


Na última semana, por meio de suas redes sociais, o prefeito de Osasco, Rogério Lins (Podemos), acompanhado da primeira-dama, Aline Lins, anunciou a destinação de suprimentos que serão enviados ao Rio Grande do Sul.
Na tarde desta quinta-feira (14), Lins ressaltou em suas redes: “alimentos, produtos de higiene, produtos de limpeza, roupas e cobertores indo para as famílias atingidas pelas fortes chuvas do Rio Grande do Sul.” De acordo com a administração municipal, grande parte das doações foram arrecadadas durante o 1º Festival de Inverno de Osasco, que aconteceu no mês de agosto.
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Ciclone extratropical: uma tragédia que assolou o Sul do Brasil
Em 4 de setembro, um ciclone extratropical se formou no sul do Brasil, trazendo intensas chuvas, rajadas de vento e queda de granizo nos estados de Santa Catarina e Rio Grande do Sul. A região mais afetada foi o Vale do Taquari, com destaque para as cidades de Muçum, Roca Sales e Encantado (RS).
Os números são alarmantes: cerca de 340 mil pessoas foram afetadas, com 5 mil desabrigadas e mais de 20 mil desalojadas. De acordo com a Confederação Nacional de Municípios, os prejuízos alcançaram a marca de R$ 1,3 bilhão, com o comércio local registrando perdas de R$ 423,8 milhões.
Até 10 de setembro, foram confirmadas 47 mortes no Rio Grande do Sul e 46 pessoas continuavam desaparecidas. Esse desastre já é considerado o segundo maior desastre natural do estado em termos de número de mortos, ficando atrás apenas da tragédia ocorrida em 1959, no Vale do Rio Pardo, que deixou 94 mortos. Santa Catarina registrou uma vítima fatal.
Previsões meteorológicas
De acordo com a Agência Brasil, até sexta-feira (15), há risco de tempo severo em áreas do estado. “Os volumes de chuva podem variar entre 100 milímetros e 200 milímetros nas regiões sul, de campanha, oeste, centro, sudeste, leste e noroeste e ultrapassar 250 milímetros em alguns pontos. Além disso, o risco é alto para queda de granizo, descargas elétricas e vento forte”, informa o boletim meteorológico divulgado pelo governo.
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