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“Meu Deus quanto descaso com a saúde de Barueri”. Faltam profissionais no Pronto-Socorro Central, relata moradora

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“Meu Deus quanto descaso com a saúde de Barueri”, desabafa uma moradora da cidade ao relatar a falta de profissionais no Pronto-Socorro e Maternidade “Nair Fonseca Leitão Arantes”, conhecido também como SAMEB, no Centro. “Eu fui falar com a enfermeira e ela me respondeu que só tinha duas técnicas atendendo 17 leitos”, afirmou A.S. O fato ocorreu na madrugada do último domingo, 17.

A indignação da usuária do PS ocorreu após presenciar a falta de atendimento a um paciente internado com uma grave doença. “Tem um senhor com câncer no leito fez xixi às 2 horas da manhã. A esposa não consegue nem sair do leito do companheiro pra reclamar de tanto que do senhor geme de dor. Ela não consegue nem troca-lo sozinho”, descreve A.S.

“Cadê os funcionários do Pronto-Socorro de Barueri? O mesmo que a recepção é tão luxuosa, mas os pacientes que precisam de cuidados estão sendo muito mal atendidos por falta de funcionários”, exclamou. Ela cobra das autoridades providências. “Senhores vereadores vamos nos atentar quanto a saúde de Barueri porque tá um caos”, cobrou.

Acompanhantes relatam falta de manutenção na unidade que passou por reforma

Em dezembro de 2017, a Prefeitura de Barueri informou que o PS Central passou por reformas com “o objetivo é criar melhorias que irão refletir diretamente no atendimento, com diminuição do tempo de espera e mais conforto aos usuários.Além disso, a nova configuração deverá humanizar ainda mais o serviço para que as pessoas sejam atendidas com a excelência que merecem”.

Segundo pacientes e acompanhantes as tomadas estão sendo isoladas para não serem usadas. “Avisando o pessoal que vai para o Sameb deve ir com celular carregado ou levem um carregador portátil porque as tomadas estão sendo todas tapadas”, contou um paciente.

A reportagem procurou a Secretaria de Comunicação de Barueri para esclarecer a situação. “Na madrugada de domingo, dia 17, aconteceram quatro transferências simultâneas de pacientes no PS Central, que precisaram ser acompanhados por técnicos de enfermagem. Isso acabou sobrecarregando outros profissionais do setor por cerca de duas horas”, informou a nota.

O equipamento é administrado pela organização social Instituto Gerir. 

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