Maior fatia do orçamento de Osasco para 2025 será da pasta de Planejamento e Gestão com R$ 1,6 bilhão. Educação e Saúde aparecem na sequência.
Na noite desta segunda-feira (24), a Câmara Municipal sediou Audiência Pública para debater o projeto da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) 2025. O evento contou com a presença dos secretários Bruno Mancini e Éder Máximo, de Finanças e Planejamento, respectivamente. A sessão foi presidida pela vereadora Elsa Oliveira (Podemos).
Máximo estima recursos de mais de R$ 5 bilhões para as receitas do Orçamento de Osasco para o próximo ano. “Apesar da repactuação dos recursos com a reforma tributária, nossa cidade terá aumento do montante disponível”, disse o secretário do Planejamento. Segundo Bruno Mancini, de Finanças, diz que 57% das receitas no Brasil estão com a União”.
“A ideia é a de fazer um projeto de Orçamento sem gerar trauma com a troca de mandato. As receitas crescerão 14% sem grandes aumentos de impostos, pois a arrecadação do Imposto sobre Serviços cresceu 30%”, acrescentou Mancini.
“Elaborar uma LDO inclui verificar as obras em andamento, checar como o dinheiro foi usado, fazer uma previsão das receitas e mostrar como o dinheiro vai ser arrecadado e como será gasto”, enfatizou o Secretário de Finanças.
Dos R$ 5,33 bilhões previstos de receita para 2025, Planejamento e Gestão ficará com R$ 1,6 bilhão. A segunda pasta com mais recursos será a Educação, com R$ 1,5 bilhão. Já a Saúde, terá R$ 1,1 bilhão em recursos, disse Éder Máximo.
O vereador Emerson Osasco (PCdoB) fez uma série de questionamentos aos secretários e, entre outras coisas, pediu maneiras de haver mais participação popular na discussão da LDO. “Há muitos gastos com a pasta da Gestão, mas poderia haver mais recursos para Saúde e Educação. Também há pouca verba contra desastres ambientais, um erro depois da tragédia ocorrida no Rio Grande do Sul”, disse o parlamentar.
Juliana da AtivOz (PSOL), por sua vez, falou sobre o Hospital da Criança e sobre a pasta da Cultura. “Deveria haver um orçamento maior para a Cultura, especialmente no Parque das Artes. Além disso, o Hospital da Criança, prometido para 2021, ainda não está pronto. Para onde foi esse dinheiro?”, questionou a parlamentar.
Por fim, depois das explicações aos vereadores, os secretários responderam também perguntas da audiência no plenário e de espectadores da internet. Bianca da Silva perguntou sobre verbas contra desastres naturais. Igor Andrade, por sua vez, sobre recursos para pagamento do piso da Enfermagem para os profissionais desse segmento na cidade.
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