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Gestões inovam no combate ao Aedes com apps e drone

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Autóctones } Em 2016, Osasco anotou o maior número de casos , 697

Os novos gestores da região estão utilizando a tecnologia para combater o mosquito Aedes aegypti, transmissor de doenças como a dengue, zika e chikungunya. O Consórcio Intermunicipal da Região Oeste Metropolitana de São Paulo (Cioeste), que reúne cidades como Barueri, Cotia, Itapevi, Osasco e Santana de Parnaíba, lançou o aplicativo #StrikeAedes, onde o cidadão pode informar sobre focos do mosquito. As ações preventivas também foram intensificadas nos municípios.

Osasco, Cotia e Santana de Parnaíba realizam mutirões também aos finais de semana com visitas nos imóveis, além das ações rotineiras. Em Itapevi, a administração lançará um app próprio e comprará um drone para auxiliar na identificação dos criadouros.

Apesar da força-tarefa, segundo o infectologista e professor da Faculdade de Medicina da Unesp Botucatu, Alexandre Barbosa, a zika e chikungunya podem ter mais casos neste ano. “Existe uma preocupação de que essas doenças possam ter mais peso neste ano do que a dengue, porque no estado não houve circulação muito grande destes vírus ainda”, disse Barbosa.

Ele ressaltou que, ao contrário da dengue, estas infeções, por enquanto, só desenvolvem uma vez na vida. “Quem não pegou, é suscetível”, afirmou. A orientação é usar repelente à base de icaridina, colocar telas nas janelas e não deixar acumular água em recipientes.

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