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Especial imobiliário: redução da taxa de juros pode impulsionar vendas do setor em Barueri, Osasco e mais cidades da região

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Redução da taxa de juros deve ajudará o setor de construção (Divulgação/Freepik)

Mercado acredita que queda no valor fomentará a venda de imóveis e os investimentos. Setor aguarda alinhamento entre o governo federal e Banco Central

Fomentar a comercialização de imóveis e investimentos na construção civil. Essa é a expectativa do mercado imobiliário que aguarda uma redução da taxa Selic que está em 13,75%, que foi definida em março deste ano pelo Comitê de Política Monetária (Copom).

O vice-presidente da CNL Empreendimentos Imobiliários, Daniel Luxo, aponta que o valor da taxa já poderia ter sofrido uma primeira redução. “Entendo que a taxa de juros está elevada e precisa de um controle. E no meu entendimento ela já poderia sofrer uma redução. Essa situação prejudica o desenvolvimento do país, principalmente na aquisição de bens como veículos e imóveis que precisam de financiamento. Quando a taxa de juros sobe, os clientes passam a ter uma capacidade reduzida”, explica.

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Daniel Luxo ainda explica que não só os compradores sofrem com a elevação da taxa de juros, mas também as construtoras e incorporadoras que buscam investimentos para tocar os projetos que são lançados. “A questão da taxa de juros ataca as duas extremidades, tanto do incorporador imobiliário, pois ele precisa tomar crédito para fazer a construção da obra e impacta no custo financeiro mais elevado. E impacta no cliente que é o comprador do imóvel. Quando a taxa sobe, o cliente passa a ter uma capacidade de crédito diminuída visto que uma parte que ele estaria amortizando o empréstimo, ele paga o juros e não consegue atingir o valor necessário”, pontua.

Especial imobiliário: redução da taxa de juros pode impulsionar vendas do setor em Barueri, Osasco e mais cidades da região
Daniel Luxo é vice-presidente da CNL Empreendimentos (Divulgação/CNL Empreendimentos)

Mas, apesar da taxa ainda elevada, os lançamentos não param e a expectativa é positiva para o ano de 2023. “O mercado é dinâmico e as empresa fazem adaptações nos seus projetos para facilitar a aquisição por seus compradores. Então, a demanda existe, as pessoas precisam comprar e existe um déficit habitação, ou seja, a venda acontece, elas não param, apenas ficam mais lentas. Porém, é algo normal diante do período que estamos atravessando.”, revela.

O vice-presidente também acredita que haverá uma redução no valor da taxa de juros ainda este ano. “Acredito que para este ano vamos conseguir uma redução de 1% a 1,5%”. “Já para o próximo ano, creio que conseguiremos uma redução maior da taxa que vai estimular muito as vendas no setor”, finalizou.

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