O Dia D promove ações de conscientização, com atividades de prevenção em todo o país
No sábado, dia 14 de dezembro, acontece em todo o país, o Dia D de mobilização de ações de prevenção contra a dengue. Durante o dia serão realizadas campanhas de conscientização e engajamento da população para prevenir os focos do mosquito Aedes aegypti, transmissor do vírus da dengue. Devido ao início da época das chuvas, que chegam com maior intensidade, aumenta também a proliferação do mosquito.
Segundo o Governo Federal, em 2024 foram contabilizados mais de 6,7 milhões de casos e 5.950 mortes por causa da doença. O sistema de saúde investiga se outros 1.091 óbitos tiveram a doença como causa. Em 2023 foram 1.179 mortes pelo vírus, um número cinco vezes menor.
Ações
Ações simples podem ajudar no combate ao mosquito transmissor da doença. A população deve estar atenta a qualquer local ou objeto que possa acumular água, se transformando em um ambiente propício á proliferação do mosquito.
“Nós queremos chamar a atenção da população como um todo. Este é o momento de prevenir uma potencial epidemia que poderia acontecer em janeiro ou fevereiro”, disse o secretário-adjunto de Vigilância em Saúde e Ambiente, Rivaldo Cunha.
Mudanças climáticas
Segundo o secretário, que é médico e foi pesquisador da Fiocruz, aas mudanças climáticas também precisam ser levadas em conta porque a elevação da temperatura média ambiental, as chuvas e secas intensas, mexeram com a biologia do mosquito transmissor da dengue. “Isso aumenta a nossa preocupação. No ano de 2024, não houve uma única semana em que registrássemos um menor número de casos do que a mesma semana de 2023”, exemplificou.
Para o especialista, há uma situação peculiar ao Brasil e outros países da América do Sul em que há intermitência no fornecimento da água para o uso doméstico. Esse cenário faz com que as famílias armazenem água para o dia a dia. “Nós temos observado que o armazenamento improvisado da água naqueles dias em que ela está disponível nas torneiras têm se transformado posteriormente em potenciais focos”.
Outra questão de vulnerabilidade tem relação com a coleta do resíduos sólidos deixados de forma irregular. “Quaisquer objetos, independentemente do tamanho, que possam acumular água, poderão se transformar num potencial foco de proliferação do mosquito. Desde uma tampinha de garrafa”.
Epidemia
No ano de 2024, Distrito Federal, Minas Gerais e Paraná foram as unidades federativas com as maiores incidências da doença. Os especialistas têm observado um lento e contínuo crescimento no número de casos registrados nas regiões Sudeste e Sul.
Em 2024, os picos ocorreram de fevereiro a maio, quando o país contabilizou mais de um milhão de casos por mês. O pior período foi março, com mais de 1,7 milhão de registros da doença. Neste ano, o maior número de pessoas diagnosticadas com dengue foi na faixa etária dos 20 aos 29 anos de idade.
Com informações da Agência Brasil
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