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Deputada Bruna Furlan: Comissão de Saúde aprova PL de combate a vírus do câncer de útero

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Deputada Bruna Furlan é a presidente da Comissão de Saúde da Assembleia (Divulgação/Alesp)

Na mesma reunião, a senadora Mara Gabrilli falou sobre pesquisas científicas para novas técnicas de reabilitação para pessoas com deficiência

A Comissão de Saúde da Assembleia Legislativa (Alesp), que comandada pela deputada estadual, Bruna Furlan (PSDB), que tem forte atuação nas 12 cidades que compõem um consórcio de municípios da região oeste da Grande São Paulo, deu parecer favorável, durante reunião realizada nesta terça-feira (30), para o Projeto de Lei 134/2022, que prevê à proteção e combate ao papilomavírus humano (HPV), causador do câncer de colo de útero.

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De acordo com a matéria assinada pelas deputadas Edna Macedo (Republicanos) e Delegada Graciela (PL) e a ex-parlamentar Patrícia Gama, a política estadual contra o HPV abarcaria quatro eixos de atuação: conscientização, imunização, diagnóstico e tratamento. No caso da vacinação, o foco seria meninas e meninos, de 9 a 14 anos de idade. A ideia é montar um calendário anual oferecendo a vacina preferencialmente nas escolas estaduais.

“Especialistas apontam que a melhor ação de prevenção às doenças provenientes do HPV é a imunização. Ademais, estima-se que os quadros de câncer cervical podem ser reduzidos em 2/3, caso haja a imunização completa da população”, justificaram as autoras. Com a aprovação na Comissão de Saúde, o projeto segue a tramitação pela demais comissões antes de seguir para votação em plenário.

Deputada Bruna Furlan recebe senadora Mara Gabrilli na Alesp

Deputada Bruna Furlan: Comissão de Saúde aprova PL de combate a vírus do câncer de útero
Senadora Mari Gabrilli falou sobre as novas técnicas de reabilitação para pessoas com deficiência (Divulgação/Alesp)

A reunião comandada pela deputada Bruna Furlan contou com a presença da senadora Mara Gabrilli. Tetraplégica desde 1994, Mara apresentou no colegiado suas experiências com métodos de reabilitação para pessoas com deficiência. Recentemente, a senadora experimentou uma nova tecnologia de exoesqueleto em Nova York, nos Estados Unidos, que funciona como um suporte para que pessoas com algum tipo de paralisia possam ficar de pé, eretas, e se mover em diversas direções com os braços livres.

“Trata-se do primeiro exoesqueleto que não necessita de força braçal para andar. Consegui testar esse equipamento inovador e agora quero trazê-lo ao Brasil, para que mais pessoas possam experimentar a sensação de andar”, disse a senadora.

Mara também comentou sobre sua intenção de criar “Walking Clubs”, ou “centros para andar”, onde haverão exoesqueletos importados, em parceria com o SUS, com a AACD e com o Centro de Treinamento Paralímpico. “Todas as pessoas com deficiência poderão utilizar esses equipamentos e sentir a mesma emoção que eu senti. Elas ficarão mais felizes com a possibilidade de ir e vir, de realizar o simples ato de andar e ser independente, com muita gratidão”, projetou.

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